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Encontros de Leitura Orante 2025
Neste ano do Jubileu, também celebramos os 1.700 anos do Concílio de Niceia, que junto com o Concílio de Constantinopla (381 dC) deu origem ao...
leia maisCOMENTÁRIOS DAS LITURGIAS
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12º DOMINGO DO TEMPO COMUM
12º DOMINGO DO TEMPO COMUMZc 12,10-11; 13,1 / Sl 62 / Gl 3,26-29 / Lc 9,18-24 Em meio a mentalidade hedonista predominante em nossos dias, que nos incentiva a aproveitar, curtir a vida, Jesus hoje convida-nos a assumir o compromisso de doação e entrega de si. Três aspectos, portanto, são relevantes na liturgia deste domingo: a fé, a cruz e a Vida Nova em Jesus Cristo. São Lucas nos apresenta o momento em que Jesus questiona os discípulos sobre a Sua pessoa e a Sua missão. É um acontecimento que marca a mudança na missão de Jesus pois, até então, Ele estava anunciando o Reino na região da Galileia e em seguida vai iniciar Sua caminhada para Jerusalém. O momento é de retiro para oração. Uma ocasião para rever a caminhada, para avaliar como fora até então a acolhida do anúncio que fizera do Reino de Deus. A resposta dos discípulos sobre a compreensão que o povo tinha da mensagem de Jesus não revelou um entendimento em plenitude. Jesus era visto como um profeta poderoso, comparado a Elias e a João Batista. Questionando os discípulos, Jesus recebe de Pedro a profissão de fé que revelava um entendimento pleno de quem Ele era: O Cristo de Deus, o Messias esperado. Jesus acolhe a profissão de fé feita por Pedro, mas não se deixa iludir. Ele tem consciência de que os discípulos compartilhavam da esperança messiânica de que o Messias seria um enviado divino com poderes políticos para implantar um reino grandioso, como no tempo do rei Davi. Por isso Jesus pede que os discípulos nada digam ao povo, para evitar que espalhem uma fé equivocada. Dedica-se então, a edificar no coração dos discípulos uma fé clara, revelando que Ele é o Messias Servo, que vem para oferecer sua vida. Não será...
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SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADEPr 8,22-31 / Sl 8 / Rm 5,1-5 / Jo 16,12-15 Na solenidade da Santíssima Trindade celebramos o mistério central da nossa fé: cremos em um único Deus, que se revela em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O mistério da Santíssima Trindade não é algo totalmente inacessível à inteligência humana, pois Deus não se fecha em si mesmo, mas também não é uma verdade que possa ser comprovada empiricamente. Antes, é um convite que Deus nos faz para participarmos dessa comunhão trinitária, mergulhando nessa experiência de amor. Deus revelou-se plenamente como um Deus Uno e Trino com a efusão do Espírito Santo. Mas o livro dos Provérbios convida-nos a reconhecer que o Espírito Santo se manifestara desde o princípio, enquanto sabedoria divina. Ela fora constituída desde a eternidade, e participou da obra da criação agindo como “mestre de obras”. Compreendemos que o Espírito Santo atua desde o princípio, tanto no universo físico, "brincando na superfície da terra", como na história humana, "alegrando-se em estar com os filhos dos homens". São Paulo, na Carta aos Romanos, apresenta a fé trinitária a partir da ação mediadora de Jesus Cristo e da ação santificadora do Espírito Santo. Por meio de Jesus Cristo nos foi dada a fé, porta de acesso à graça divina e que nos fez, na esperança, participantes da glória eterna. E mesmo diante das tribulações, quem nos faz perseverar nessa vida de comunhão é o amor do Pai, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. Essa comunhão no amor de Deus nos concede a virtude da constância na fé, numa esperança que não decepciona. São João narra o diálogo de Jesus com seus discípulos na última ceia, no qual Ele promete que enviará o Espírito da Verdade. Acolhendo o Espírito Santo...
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SOLENIDADE DE PENTECOSTES
SOLENIDADE DE PENTECOSTESAt 2,1-11 / Sl 103 / 1Cor 12,3b-7.12-13 / Jo 20,19-23 Com a solenidade de Pentecostes a celebração da Páscoa atinge sua plenitude. A alegria pela ressurreição de Jesus se expande, alcançando todo universo, com a efusão do Espírito Santo, o sopro de Deus que renova a face da terra. A manifestação do amor divino, que teve início no ato da criação, e que se revelou de forma inquestionável no gesto de entrega de Jesus na cruz e na Sua vitória na ressurreição, torna-se plena com a efusão do Espírito Santo. Somos convidados a rejuvenescer nossa fé em Deus, que se revela de uma forma renovada e renovadora. A narrativa do envio do Espírito Santo sobre a Igreja convida-nos a compreender Deus de uma maneira nova. Já não podemos conceber Deus como um ser estático olhando do alto a humanidade aqui na terra. Deus é onipotente, mas também é onipresente. A presença do Espírito Santo no meio do mundo ensina-nos a compreender Deus como Aquele que está no meio de nós, presente em todos os tempos e lugares, agindo continuamente. Sua presença traz a graça da renovação espiritual em todos os âmbitos, desde a vida de cada pessoa até levar à plenitude toda a criação. O Espírito Santo é Deus agindo em cada ser humano, em cada um de nós, impulsionando-nos para crescer sempre mais na santidade. É Ele quem nos ensina a linguagem universal do amor, compreensível por todos, como nos relata o Livro dos Atos dos Apóstolos, e que é capaz de unir o mundo inteiro. Na força do Espírito Santo, o amor divino é manifestado a todos os povos e nações, simbolizados pelos peregrinos de diferentes lugares que ouviram os apóstolos e os compreendiam em sua própria língua. O Espírito Santo também age em nossas...
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SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHORAt 1,1-11 / Sl 46 / Ef 1,17-23 / Lc 24,46-53 A solenidade da Ascensão do Senhor é a celebração do retorno de Jesus à Sua glória. Depois de ter cumprido a missão de conceder a salvação à humanidade, em sua morte e ressurreição, Jesus sobe aos céus e senta-se a direita do Pai, como nos ensina São Paulo na carta aos Efésios. Estar à direita de Deus significa que Jesus compartilha da glória e do esplendor do Pai, na comunhão eterna da Santíssima Trindade. A ascensão do Senhor reflete a espiritualidade pascal na qual celebramos Cristo Vivo e Vencedor, pois é uma manifestação da vitória de Cristo, que supera todas as limitações humanas e reassume sua condição divina. São Paulo nos diz que Jesus em sua glória está acima de toda autoridade, todo poder e soberania, neste mundo e no mundo futuro. Com isso nos ensina que a humildade revelada no mistério da encarnação, quando Jesus abandonou sua condição divina para se assumir nossa condição de criaturas, não diminuiu sua majestade divina. Pelo contrário, seu gesto de kénosis, de abaixamento, o tornou ainda mais sublime, pois permitiu que Ele manifestasse ao mundo a plenitude de Seu amor. Sua ausência material no meio do mundo não significa Sua ausência espiritual. Jesus continua atuante na Igreja, como Sua cabeça. Enquanto Igreja somos Seu corpo, e especialmente, somos Suas mãos e Seus pés, que permitem a presença e a ação de Deus em todos os lugares; mas quem permanece como cabeça da Igreja é Cristo. A Igreja é guiada por Cristo como o corpo é orientado pela cabeça. E a força vital, que sustenta o Corpo Místico de Cristo é o Espírito Santo, a força do alto que nos reveste e nos ampara na missão de testemunhar e...
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6º DOMINGO DA PÁSCOA
6º DOMINGO DA PÁSCOAAt 15,1-2.22-29 / Sl 66 / Ap 21,10-14.22-23 / Jo 14,23-29 Jesus Ressuscitado quer ser fazer presente no mundo, manifestando Seu amor salvífico para toda a humanidade. Por isso convida-nos a acolher Sua Palavra para sermos morada de Seu amor no meio do mundo. O Senhor garante Sua presença em nossa história, nos acompanhando enquanto Igreja, quando acolhemos e vivemos Sua Palavra. Na conversa fraterna com seus discípulos, no contexto da Última Ceia, Jesus mostra que o discípulo que O ama, guarda Sua Palavra. Fazendo isso, será amado por Deus e tornar-se-á Sua morada. Porque Deus faz morada em todo aquele que guarda Sua Palavra, cada pessoa torna-se um templo vivo que revela a presença divina no meio do mundo. Entretanto, o fato de cada pessoa ser morada de Deus não significa uma relação individualista com Deus. Não existem milhões de templos isolados de Deus, pois o Senhor não se deixa fragmentar pelo egoísmo humano. Para sermos morada de Deus precisamos viver plenamente nossa vocação de membros do Corpo Místico de Cristo, a Igreja. Há uma relação intrínseca entre a presença de Deus em nós e a nossa comunhão com Deus enquanto Igreja. Jamais podemos ser morada de Deus se estivermos vivendo isolados em nosso egoísmo, rejeitando a vocação recebida no Batismo, de sermos Igreja do Senhor. O livro do Apocalipse, ao descrever a Cidade Santa, descida do céu, confirma que Deus manifesta a Sua presença no mundo por meio da Igreja, ou seja, por meio da comunhão de todos os batizados, que guardam Sua Palavra. Esta cidade santa é a imagem da Igreja que tem suas raízes na história do povo da Antiga Aliança e está alicerçada sobre os doze apóstolos do Cordeiro; é uma Igreja aberta para todos os povos e nações, com suas doze...
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5º DOMINGO DA PÁSCOA
5º DOMINGO DA PÁSCOAAt 14,21b-27 / Sl 144 / Ap 21,1-5a / Jo 13,31-33a.34-35 Jesus Ressuscitado rompe os limites do espaço e do tempo e se faz presente em todos os lugares, em todos os momentos, na história e no coração de todas as pessoas. Por isso, antes de oferecer-se em sacrifício pela nossa salvação, deixou para todos nós, seus discípulos, o mandamento novo, da prática do amor. Ao propor-nos o mandamento do amor, como sinal da nossa identidade de discípulos, Jesus convoca-nos a manifestar Sua presença no mundo, além de qualquer limite físico ou cultural. O amor é universal e sua prática torna o Ressuscitado presente em todos os lugares e na vida de todas as pessoas. Mas, antes de pedir que nos amássemos uns aos outros, Jesus nos amou primeiro, oferecendo sua vida em sacrifício pela nossa salvação. Assim, tomando consciência do quanto Jesus nos ama, somos interpelados ao amor, não como obrigação, mas como gratidão, em resposta ao amor de Deus.A vivência da fé dos primeiros cristãos nos ajuda a entender como deve ser a prática do amor fraterno hoje. São Paulo exortava os cristãos das comunidades de Listra, Icônio e Antioquia a permanecerem firmes na fé, mesmo enfrentando sofrimentos. Assim revela que a prática do amor não é fácil, pois exige de nós um comprometimento com os valores do Reino. O amor cristão não é um sentimento intimista e romântico, mas uma atitude que tem desdobramentos éticos. Não é possível amar e fazer o mal, não é possível amar e ser violento, não existe amor sem partilha, sem solidariedade. Quem vive o amor se compromete e colabora com a construção de um mundo novo. E, apesar de tantas obstáculos que ainda existem, Deus nos garante a vitória do amor, como nos revela no livro do Apocalipse...
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4º DOMINGO DA PÁSCOA
4º DOMINGO DA PÁSCOA At 13,14.43-52 / Sl 99 / Ap 7,9.14b-17 / Jo 10,27-30 A nossa fé em Jesus Cristo não se reduz a uma doutrina, mas é, antes de tudo, uma experiência de comunhão com o Senhor. A fé que professamos deve ser vivenciada em cada instante da nossa vida. Por isso a liturgia deste 4º Domingo da Páscoa, o domingo do Bom Pastor, nos mostra que, além de acreditar que Jesus ressuscitou, precisamos ouvir Sua voz e seguir Seus passos. Escutar e seguir a voz de Jesus Ressuscitado não é fácil. É um caminho exigente, como nos mostra o livro do Apocalipse. A multidão de vestes brancas com palmas na mão, diante do trono e do Cordeiro, são todos os cristãos que enfrentaram diferentes formas de perseguições e tribulações por causa da fé em Jesus, mas que alvejaram suas vestes no sangue no Cordeiro, ou seja, perseveraram fielmente na comunhão com o Senhor. Apesar das dificuldades em permanecermos fiéis a Jesus Ressuscitado, o livro do Apocalipse nos dá a certeza de que experimentaremos a vida plena, na qual não haverá sofrimento nem dor, pois o próprio Jesus nos conduzirá às fontes da água da vida, e nos enxugará toda lágrima. Infelizmente as vozes que ecoam em nosso mundo podem nos confundir ou nos iludir e, assim, nem sempre escutamos a voz de Deus. Muitos corações também se fecham para o que o Senhor tem a dizer, como fizeram os judeus de Antioquia da Psídia, quando rejeitaram a pregação dos apóstolos. Quando acolhemos a voz de Jesus, o Bom Pastor, abrimos os horizontes da nossa história para uma nova forma de viver, a exemplo dos pagãos, que acolheram a pregação de Paulo e Barnabé e experimentaram a alegria da Vida Nova no Senhor Ressuscitado. Conhecendo a fragilidade de...
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3º DOMINGO DA PÁSCOA
3º DOMINGO DA PÁSCOAAt 5,27b-32.40b-41 / Sl 29 / Ap 5,11-14 / Jo 21,1-19 A Palavra de Deus deste terceiro Domingo do tempo pascal nos mostra que Senhor Ressuscitado se revela presente no meio da comunidade que celebra sua fé e, vive essa fé celebrada, na missão de anunciar o Evangelho da vida e da salvação. São João nos apresenta um retrato simbólico da vida das primeiras comunidades. A missão, simbolizada na pesca, corre o risco de não produzir frutos, pois as redes estavam vazias; o motivo era que o Ressuscitado estava na margem, e não na barca. Somente quando os apóstolos escutam a voz do Senhor, deixando-se guiar por ela, é que as redes se enchem de peixes. Os cento e cinquenta e três peixes que enchem as redes indicam todas as espécies de peixes conhecidas na época, mostrando que a missão da Igreja é universal, estendendo-se a todos os povos e nações. O discípulo amado é o símbolo do cristão que reconhece a presença de Jesus na história e na missão da Igreja e anuncia essa presença aos irmãos. Ao seu anúncio, Pedro veste sua roupa, superando a fraqueza humana que o levou a negar Cristo, simbolizada na nudez, e assume a missão de conduzir a comunidade na missão. O encontro com Jesus na margem é uma liturgia, é a celebração da presença do Ressuscitado no meio da comunidade, numa oferta mútua de dons: Jesus os espera com a refeição, mas pede que tragam alguns dos peixes que apanharam. É assim em cada Eucaristia que celebramos como Igreja: levamos para o altar os frutos que produzimos em nossa vida, os quais são transformados no dom de Deus a nós oferecido, no Corpo e no Sangue do Senhor. Essa liturgia que celebramos, como Igreja, na terra, é o eco...
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2º DOMINGO DA PÁSCOA
2º DOMINGO DA PÁSCOA At 5,12-16 / Sl 117 / Ap 1,9-11.12-13.17-19 / Jo 20,19-31 O tempo pascal convida-nos a vivenciar a alegria da ressurreição de Jesus, como manifestação da misericórdia divina, que nos torna participantes da vitória de Cristo. No Senhor Ressuscitado fomos libertos do pecado e renascemos para uma vida nova. Como novas criaturas, devemos permanecer unidos como comunidade de fé, especialmente na celebração da ressurreição, no Dia do Senhor, que é fonte da força necessária para cumprir a missão que Jesus nos confiou. O episódio da incredulidade de Tomé revela que, isolados em nosso individualismo, não podemos experimentar a comunhão com Cristo Ressuscitado. O relato destaca a importância da Igreja, como caminho deixado por Jesus para que esse encontro de salvação se realize na vida de cada discípulo. No primeiro dia da semana, o dia da ressurreição, a comunidade está reunida, mas está com as portas fechadas, por medo dos judeus. Essa limitação humana não impede a presença de Jesus, que ultrapassa os obstáculos impostos pela fraqueza humana e se manifesta no meio da comunidade. Sua presença é fonte da paz e da missão, pois o Ressuscitado concede aos apóstolos o Espírito Santo e os envia para levar ao mundo a graça da salvação que, por meio do perdão dos pecados, gera a paz. O livro dos Atos dos Apóstolos relata a ação da Igreja, alicerçada no testemunho dos apóstolos, sob a força do Espírito Santo, cumprindo sua missão de ser presença do Senhor Ressuscitado no meio do mundo. Os sinais que os apóstolos realizavam revelam uma Igreja presente e atuante na realidade, manifestando a misericórdia divina, que gera a libertação de toda forma de mal. E esse testemunho concreto da misericórdia divina faz com que mais pessoas reconheçam Jesus como Senhor e a Ele se consagrem....
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DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR 2025
DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHORAt 10,34a.37-43 / Sl 117 / Cl 3,1-4 / Jo 20,1-9 Como nos diz o Salmo 117, este é o dia que o Senhor fez para nós, dia de festa e de alegria. É o dia da Ressurreição do Senhor, por isso nós o chamamos de Domingo, o dia do Senhor por excelência, que dá sentido a todos os demais domingos do ano. É o primeiro dia da semana, o primeiro dia da nova criação, na qual impera a graça divina e não mais o pecado humano. Se a experiência da cruz, carregada da violência e da dor, marcada pelo sofrimento e pela humilhação, envolveu o coração dos discípulos com as trevas da dúvida e da incerteza, a alegria da ressurreição fez brilhar a luz da vida nova, na força do amor e do poder de Deus, que transforma a morte em vida, a maldade em amor. A ressurreição do Senhor transformou a vida dos discípulos e deve também transformar também a nossa. A ressurreição do Senhor é o fundamento da nossa fé. Cremos que o Senhor venceu a morte e nEle e com Ele, participamos dessa vida nova no amor. A Carta aos Colossenses nos confirma essa grande alegria de que já ressuscitamos com Cristo na graça do nosso batismo. Por isso a Páscoa é a festa do nosso batismo, pelo qual mergulhamos a vida nova do Senhor Ressuscitado. Somos, pois, convidados a renovar nossa fé na vitória de Cristo, a exemplo do discípulo amado, que viu e acreditou.Naquele primeiro dia da semana, Maria Madalena, ainda marcada pela dor, foi ao túmulo chorar a morte do Mestre. Ao encontrar o túmulo aberto e não encontrando o corpo de Jesus, ainda não conseguira acolher na fé a realidade da ressurreição. Tampouco Pedro, que correu...
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DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR 2025
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHORLc 19,28-40 / Is 50,4-7 / Sl 21 / Fl 2,6-11/ Lc 23,1-49 A liturgia deste domingo, que dá início às celebrações da Semana Santa, relata a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e nos convida a meditar Sua paixão. Os dois temas desta celebração se complementam, pois Jesus entra na Cidade Santa para cumprir Sua missão de salvador da humanidade, que culminará na oferta de Sua vida na cruz. Ao entrar em Jerusalém montado em um jumento, Jesus revela o caminho escolhido por Deus para salvar a humanidade. O caminho divino contraria as estruturas humanas, construídas sobre o poder e a dominação, pois propõe a humildade e a doação da vida. São Paulo, em seu hino cristológico, descreve de forma belíssima esse plano divino, que se concretiza no caminho da humildade, no esvaziamento total de si. São Lucas destaca, em seu relato da Paixão do Senhor, o rosto misericordioso de Deus, revelado plenamente em Jesus Cristo. A manifestação plena da misericórdia divina nós contemplamos no gesto de Jesus, de rezar por aqueles que o estavam crucificando, e de oferecer-lhes Seu perdão. Experimentando o sofrimento mais intenso, Jesus não se deixa dominar pelos sentimentos humanos de revolta ou de ódio, e conserva o Seu coração em comunhão com Deus. Nesse gesto de Jesus vemos concretizar-se a profecia de Isaías, sobre o Servo do Senhor, que não oferece resistência aos seus malfeitores, para não usar o mesmo caminho de violência. Escolhe o caminho da fé, da confiança em Deus, de quem receberá o auxílio necessário. Que auxílio recebeu Jesus? Não foi a abolição do sofrimento físico, mas a força espiritual para suportar o sofrimento com serenidade, e ainda mais, oferecer o perdão aos que lhe torturavam.O gesto de Jesus, perdoando seus assassinos não significa...
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5º DOMINGO DA QUARESMA
5º DOMINGO DA QUARESMAIs 43,16-21 / Sl 125 / Fl 3,8-14 / Jo 8,1-11 A liturgia deste quinto domingo quaresmal nos traz a certeza de que Deus renova todas as coisas em sua infinita misericórdia. Nossa resposta deve ser uma vida de fé, na qual possamos fazer a experiência de uma entrega total ao Senhor e, assim, sermos no mundo sinal desse amor divino, que não deseja a morte do pecador, mas promover a sua salvação. O profeta Isaías anuncia aos judeus, exilados na Babilônia, a bondade divina, que não os abandona na escravidão, apesar de terem sido infiéis à Aliança com Deus, o que causou a perda da terra e da liberdade. Recordando o poder divino que libertou o povo da escravidão no Egito, abrindo um caminho no meio do mar, o profeta da esperança anuncia que Deus abrirá uma estrada no deserto, para novamente libertar seus filhos. É a revelação do rosto misericordioso de Deus, que não fica preso à ressentimentos por causa da infidelidade de seu povo, não fica relembrando coisas passadas e nem olhando para fatos antigos, mas que faz surgir coisas novas, renovando a história do povo que escolheu para si. Estas palavras de Isaías vemos realizarem-se na atitude de Jesus, no episódio da mulher adúltera, narrado por São João. Tal gesto salvífico concretiza o que o próprio Jesus anunciara no capítulo terceiro do mesmo Evangelho: Deus enviou Seu Filho, não para condenar, mas para salvar o mundo. Embora a mulher fosse uma pecadora pública, flagrada cometendo adultério, Jesus não permite que a matem e oferece-lhe uma nova chance: vai e não peques mais. O gesto de Jesus não é uma concordância com o pecado cometido e nem uma cumplicidade com uma vida continuada no pecado, mas revela a confiança que Deus deposita em cada...
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