Especial CF 2023

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Materiais da Campanha da Fraternidade 2023

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Estudo do Texto Base da Campanha da Fraternidade 2023

No dia 09 de fevereiro de 2023, na paróquia São Judas, aconteceu o encontro para o Estudo do Texto Base da Campanha da Fraternidade 2023,...

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COMENTÁRIOS DAS LITURGIAS

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5º DOMINGO DA QUARESMA 5º DOMINGO DA QUARESMAEz 37,12-14 / Sl 129 / Rm 8,8-11 / Jo 11, 1-45 Próximos da Semana Santa, somos convidados a contemplar Jesus como fonte da vida, renovando a certeza da vitória da vida, pois aquele que pertence a Cristo pelo Batismo, participa de Sua vitória sobre o pecado e a morte. O batismo é o princípio da vida nova em Cristo, que inicia nesta existência terrena e alcança sua plenitude na vida eterna. Nesse sentido, o Evangelho nos apresenta o gesto de Jesus de devolver a vida a Lázaro, revelando ser a fonte da vida e da salvação. Trata-se do sétimo sinal que Jesus realiza, segundo o Evangelho de São João. Cada um dos sinais revela antecipadamente um aspecto da Hora de Jesus, isto é, do momento da manifestação de sua glória na ressurreição. Este último sinal é a indicação da vitória de Cristo sobre a morte. Por isso Ele afirma aos discípulos, quando recebe a notícia de que seu amigo estava doente, que tal enfermidade servia para manifestação da glória de Deus. O gesto de Marta, que corre ao encontro de Jesus, revela a verdadeira atitude do discípulo, que não se deixa prender pelas amarras da morte, mas se abre a presença de Deus em sua vida e na história, como aquele que transforma as situações de morte em vida plena. O diálogo entre Jesus e Marta é uma profunda experiência de fé, pois parte de uma situação existencial, ou seja, a morte de Lázaro, para chegar ao reconhecimento de Jesus como Messias, o Filho de Deus. Jesus nos dá a certeza de que Ele é a fonte da vida e que todos os que estiverem unidos a Ele por meio da fé, numa comunhão plena de vida, mesmo que experimentem a morte física, continuarão vivos. Jesus...
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4º DOMINGO DA QUARESMA 4º DOMINGO DA QUARESMA1Sm 16,1b.6-7.10-13a / Sl 22 / Ef 5,8-14 / Jo 9,1-41 Vivemos na cultura da imagem, na qual a prevalência da aparência ofusca nosso olhar, fazendo com que os aspectos externos tenham maior importância que os valores fundamentais, num constante risco de ilusão. Tornamo-nos cegos diante do que é essencial e enxergamos somente os aspectos externos, os quais podem nos iludir. Com esse olhar distorcido já não somos capazes de reconhecer a luz de Deus e nos deixar guiar por ela. Diante dessa realidade, somos convocados a acolher a luz da fé, aprendendo a enxergar o mundo, as pessoas e a história com o olhar de Deus. Nesse sentido, a escolha de Davi como rei de Israel revela essa diferença entre o olhar divino e o olhar humano. O profeta Samuel, preso à visão de mundo de sua época, enxerga apenas o exterior e busca entre os filhos de Jessé o mais forte fisicamente. Porém, Deus olha o íntimo de Davi e o escolhe porque enxerga a grandiosidade de seu coração. Com o propósito de renovar o olhar da nossa fé nesta caminhada de conversão quaresmal, o Evangelho nos apresenta o relado da cura do cego de nascença, fazendo uma catequese sobre a fé em Jesus Cristo como Aquele que nos concede a vida nova e nos faz viver na luz. São Paulo, escrevendo aos Efésios, relaciona a vida sem a fé em Cristo como uma vida nas trevas. Todo aquele que recebe a vida nova no Batismo, já não é mais trevas, mas luz no Senhor. Assim, o cristão deve viver como filho da luz produzindo os frutos da luz, que são a bondade, a justiça e a verdade. O homem cego era uma pessoa excluída pela sua deficiência, que encontra em Jesus a força criadora...
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3° DOMINGO DA QUARESMA 3º DOMINGO DA QUARESMAEx 17,3-7 / Sl 94 / Rm 5,1-2.5-8 / Jo 4,5-42 Deus criou o ser humano com uma abertura ao infinito, para buscar sempre mais o Seu divino amor. Os anseios que todo ser humano possui em seu coração, somente Deus pode saciar, e nada deste mundo finito e limitado pode substituir essa graça divina. Assim, nossas sedes existenciais movem nossos passos à procura da fonte da água viva, para saciar a nossa sede de paz. Mas essa busca pelo sentido da vida também pode nos afastar do caminho de Deus, pois a nossa cultura materialista faz uso dessa abertura ao infinito para iludir o ser humano com promessas de realização fundadas na posse de bens, na vida de aparências, no prazer momentâneo. No diálogo com a samaritana, Jesus se revela como a fonte da água viva, que sacia toda sede. Nas palavras daquela mulher reconhecemos a necessidade que todo ser humano possui do amor divino e, no gesto de Jesus, esse amor divino é oferecido a toda humanidade. A samaritana é o símbolo da pessoa que ainda não conseguira saciar suas sedes, vivendo uma vida sem sentido. Mas, no encontro com Jesus, ela pede a água viva, revelando crer que somente Ele pode saciar essa sede do amor de Deus. São Paulo nos dá a certeza desse amor divino que foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. E também recorda que a prova desse amor nos foi dada por Jesus, que ofereceu sua vida pela nossa salvação quando ainda éramos pecadores. Deus nos ama mesmo quando não O amamos, pois sabe que somente Seu amor pode renovar nossa vida. A água é um símbolo que perpassa toda a história da salvação, revelando a graça divina que gera a vida, como contemplamos no episódio de Massa...
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2º DOMINGO DA QUARESMA 2º DOMINGO DA QUARESMAGn 12,1-4a / Sl 32 / 2Tm 1,8b-10 / Mt 17,1-9 Escutar a voz de Jesus que orienta os nossos passos e nos dá a certeza de que caminhamos para a transfiguração da nossa vida e da nossa história no amor: este é o convite que Deus nos faz neste segundo domingo da nossa caminhada quaresmal. O chamado de Deus nem sempre é fácil, o caminho proposto por Jesus não é somente de alegrias e prazeres. Por isso precisamos ter clara a meta da nossa vida, para não nos desviarmos do verdadeiro caminho e não desanimarmos diante das dificuldades. O relato da transfiguração, no Evangelho segundo São Mateus, está inserido na catequese sobre como ser discípulo de Jesus. Diante da verdadeira identidade de Jesus, que se revelou como o Messias Servo, com a missão de oferecer a própria vida no sacrifício da cruz, os discípulos, na pessoa de Pedro, reagem de forma negativa, rejeitando esse caminho. Jesus então inicia sua catequese sobre o caminho do discipulado, que passa pela cruz, mas que tem como ponto de chegada a vitória do amor na glória de Deus. A experiência da transfiguração é um sinal da manifestação da glória divina. No alto da montanha, o local bíblico do encontro com Deus, Jesus tem sua aparência humana transformada, revelando antecipadamente a vida nova da ressurreição. Sua missão de Messias Servo é confirmada pelo testemunho de Moisés e Elias, ou seja, pela Lei e pelos Profetas. Jesus assim, insere-se plenamente na história do povo de Deus, revelando ser o Messias prometido. E ainda mais, tem sua identidade e missão atestadas pelo próprio Deus, que O reconhece como Filho Amado, convocando os discípulos a ouvir a Sua voz. Aos discípulos que ficaram assustados com o anúncio da paixão, que estavam rejeitando a proposta...
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1º DOMINGO DA QUARESMA 1º DOMINGO DA QUARESMAGn 2,7-9; 3,1-7 / Sl 50 / Rm 5,12.17-19 / Mt 4,1-11 Nossa caminhada quaresmal, neste Ano A, recorda o sentido da Quaresma nas primeiras comunidades cristãs, quando os catecúmenos se preparavam mais intensamente para receber os sacramentos de iniciação cristã, na festa da Páscoa. É um convite feito também a nós, já batizados, para revigorar a nossa fidelidade batismal e a nossa aliança com Deus. Neste primeiro domingo da Quaresma, a partir do exemplo de Jesus, que venceu as tentações, somos orientados a permanecermos fiéis ao Senhor, dizendo não a tudo o que possa nos afastar de Seu amor. O pano de fundo dessa meditação é a liberdade que todo ser humano possui, por ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. É nesse sentido que entendemos a narrativa do livro do Gênesis, sobre a origem do homem e do mal existente no mundo. Deus criou cada ser humano modelando-o do pó da terra com suas próprias mãos. Isso mostra a fragilidade do homem, feito da terra, ensinando-o que ele não é igual a Deus. Mas também mostra a sua dignidade, por ter sido modelado de forma única e irrepetível por Deus, e dEle ter recebido o sopro da vida. O sopro divino que gera a vida também concede ao homem o dom da liberdade. Mas, quando usa sua liberdade de forma irresponsável, escolhendo não corresponder ao amor divino, o homem comete o pecado, dando origem a todo tipo de mal. O diálogo entre a serpente e a mulher revela que a origem do pecado é a desobediência à vontade de Deus, e que, o motivo é querer ser igual a Deus, determinando o bem e o mal de acordo com sua vontade própria. O resultado do pecado é a percepção da nudez, ou seja,...
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QUARTA-FEIRA DE CINZAS QUARTA-FEIRA DE CINZASJl 2,12-18 / Sl 50 / 2Cor 5,20 - 6,2 / Mt 6,1-6.16-18 A quaresma é um tempo litúrgico denso e profundo, pois nos convida a olharmos para nós mesmos, numa atitude de profunda sinceridade e verdade, para humildemente reconhecer nossos limites humanos e nossas infidelidades espirituais. Mas, principalmente é um tempo de graça que nos convoca a olharmos para o alto, buscando a face do Senhor, que se volta para nós em profunda misericórdia e ternura, pronto para purificar nosso coração e nossa história de toda mácula, e fazer-nos experimentar a graça de seu amor infinito. O elemento fundamental da quaresma não é a consciência do pecado, nem tampouco a penitência dentro de um processo de conversão. Tudo na quaresma está voltado para o Mistério Pascal, para a celebração da Vida Nova que Cristo, o Cordeiro de Deus, nos concedeu em sua Paixão, Morte e Ressurreição. Devemos, pois, viver esse tempo com os olhos fixos na alegria da Páscoa. Para ela caminhamos e, em vista dela, fazemos o percurso espiritual necessário para que possamos mergulhar nessa plenitude do amor divino que é a ressurreição do Senhor. Neste Ano A do ciclo litúrgico, revivemos a caminhada catecumenal das primeiras comunidades, que viviam o período da quaresma como o tempo de preparação próxima daqueles que iam receber os Sacramentos de Iniciação Cristã. Toda a comunidade acompanhava a caminhada dos catecúmenos, que viviam a alegre expectativa de morrer com Cristo para o pecado e renascer com Ele para uma Vida Nova em sua ressurreição. A Palavra de Deus de cada domingo da Quaresma é uma profunda meditação sobre o sentido do Batismo, como porta de acesso aos mistérios de Cristo e de início de uma história de comunhão plena com seu amor. A nós batizados, a meditação da Palavra de...
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7º DOMINGO DO TEMPO COMUM 7º DOMINGO DO TEMPO COMUMLv 19,1-2.17-18 / Sl 102 / 1Cor 3,16-23 / Mt 5,38-48 Em uma sociedade marcada por tanta violência e maldade, somos tentados a seguir a lei de Talião: olho por olho, dente por dente. Mas, como discípulos de Jesus, precisamos agir de modo diferente, orientados por Suas palavras que nos convocam a praticar uma justiça superior, não vinculada ao objetivo de vingança ou punição, mas orientada pelo amor e pelo propósito de salvação. Ainda dentro do Sermão da Montanha, no propósito de propor um caminho novo aos discípulos, Jesus aprofunda o sentido da vivência do amor. O Antigo Testamento já entendia o amor a Deus e o amor ao próximo como sendo indissociáveis, não sendo possível um sem o outro. O livro do Levítico nos apresenta a exortação de amar o próximo como a si mesmo, por meio de gestos concretos, como: não procurar vingança, não guardar rancor e tampouco odiar o irmão. Entretanto, na cultura da época, nem todos eram considerados o próximo a ser amado. Jesus inova ao convocar seus discípulos a um amor radical, que não se restringe às pessoas pelas quais temos simpatia ou das quais recebemos gestos de bondade. Ele nos propõe o amor aos inimigos, àqueles que nos perseguem ou nos prejudicam, superando a Lei de Talião. Essa lei, proposta no Código de Hamurabi (1.690 aC) e reproduzida em Lv 24,20, objetivava coibir a punição de forma desproporcional. Somente era permitida uma pena equivalente ao crime cometido. Entretanto, estimulava uma prática de retribuição do mal com o mal. Jesus apresenta uma proposta nova, na qual a prática do bem é o caminho para a superação do mal. Jesus não nos propõe a passividade diante do mal e nem tampouco a concordância com as atitudes de maldade. Como o Senhor nos...
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6º DOMINGO DO TEMPO COMUM 6º DOMINGO DO TEMPO COMUMEclo 15,16-21 / Sl 118 / 1Cor 2,6-10 / Mt 5,17-37 Vivemos na cultura da imagem e muitas pessoas se deixam envolver por essa mentalidade, dando importância em exagero para a questão da aparência. Até mesmo as opções éticas e espirituais se tornam meramente externas, sem uma convicção interior. Diante dessa realidade, a Palavra de Deus nos convida a valorizar nossa interioridade e tomar consciência de que a fidelidade a Jesus Cristo tem seu princípio naquilo que cultivamos em nosso coração. Nossa vida espiritual e nossas opções éticas não devem ser meramente externas, mas brotar da plena confiança na sabedoria amorosa do Senhor. No Evangelho, continuando os ensinamentos do Sermão da Montanha, Jesus nos convoca-nos a viver a justiça do Reino de Deus, superando a justiça dos fariseus. Não se trata de abolir a Lei revelada ao povo da primeira Aliança, mas de aprofundá-la. Na época de Jesus, os mandamentos do Senhor haviam se transformado em uma série de exigências legais, marcadamente exteriores. Ser justo diante do Senhor era sinônimo de cumprir todos os preceitos da Lei. Jesus, sem negar a validade de tudo o que fora revelado, mostra que Deus conhece o nosso interior, o nosso coração, e por isso, para viver uma vida justa, não bastam gestos externos, mas é preciso que tudo parta do coração, a partir de uma escolha livre e consciente de que o caminho do Senhor leva à vida. Jesus retoma os mandamentos de não matar, não cometer adultério e não levantar falso testemunho e aprofunda-os, mostrando que a observância desses preceitos deve começar no coração, onde são gestados os pensamentos e as decisões. Jesus mostra, pois, que os mandamentos do Senhor não são imposições arbitrárias, que impedem a realização e a felicidade humana. Antes, são palavras amorosas dirigidas por...
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SOLENIDADE DO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO - Missa do Dia SOLENIDADE DO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO - Missa do DiaIs 52,7-10 / Sl 97 / Hb 1,1-6 / Jo 1,1-18 Natal é a festa da encarnação do nosso Deus, que vem ao nosso encontro trazendo a salvação para toda a humanidade. Deus assume a nossa carne, ou seja, a nossa condição humana. Ele se faz igual a nós em tudo, exceto no pecado, para nos libertar de todo pecado. Por isso, enquanto a liturgia da noite do Natal nos convida a contemplar, com a mesma humildade dos pastores, a cena singela na gruta de Belém, a liturgia do dia do Natal nos convida a meditar sobre a manifestação divina, no gesto amoroso da encarnação. O Evangelho proclamada nesta liturgia é o prólogo do Evangelho segundo São João. Em sua narrativa sobre Jesus Cristo, São João faz uma profunda meditação sobre Sua divindade. O prólogo é como que um resumo de tudo o que vai ser revelado sobre o Salvador nos capítulos seguintes. E o primeiro versículo já é uma profissão de fé na origem divina de Jesus: Ele é a Palavra ou o Verbo de Deus, que existia antes de tudo e pelo qual tudo foi feito.Palavra, em hebraico "dabar", é mais do que uma articulação de letras ou de sons; é a expressão da interioridade daquele que fala. Por isso os primeiros versículos da Carta aos Hebreus nos ensinam que Deus falara muitas vezes e de muitos modos por meio dos profetas. Deus sempre orientou seu povo, revelando seu projeto salvífico, mostrando seu plano de amor. Mas a revelação plena aconteceu em Jesus Cristo, a Palavra Encarnada. Jesus é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser, ou seja, Jesus é a revelação plena da interioridade de Deus. Assim, é chamado de Verbo Divino,...
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SOLENIDADE DO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO - Missa da Noite SOLENIDADE DO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO - Missa da NoiteIs 9,1-6 / Sl 95 / Tt 2,11-14 / Lc 2,1-14 A festa do Natal nos convida a ir ao encontro do menino Jesus que nasceu em Belém, fazendo a experiência do profundo amor de Deus por nós. Contemplando a simplicidade da manjedoura, entramos em comunhão com o Altíssimo e Todo-poderoso, que vem ao encontro da humanidade na pequenez de uma criança. Com isso, o Senhor revela seu projeto salvífico, que segue na contramão da mentalidade que predomina no coração humano. A fragilidade da criança nascida em Belém mostra que Deus não se apresenta de forma grandiosa e imponente, mas se faz pequeno para alcançar a vida daqueles que o mundo diminui. O acontecimento é grandioso e divide a história da humanidade, pois o Senhor vem ao nosso encontro. Ele é o menino, anunciado com alegria pelo profeta Isaías, que veio para dissipar todas as trevas com sua luz maravilhosa, trazendo a verdadeira felicidade. Ele é o Conselheiro Admirável, detentor da sabedoria divina, que vem para reorientar a nossa história; não será mais uma história marcada pelo pecado, mas pela graça e pelo amor. Ele é o Deus Forte, cujo poder não oprime e nem escraviza, mas traz a libertação de todas as formas de opressão, sejam elas materiais ou espirituais. Ele é o Pai dos tempos futuros, pois abre um novo horizonte para todos os homens e mulheres, sem exclusão, fazendo com que a esperança não decepcione, e nossos passos sejam marcados pela certeza de caminharmos para um novo tempo. Ele é o Príncipe da Paz, pois vem para instaurar um reino novo, em nada semelhante aos reinos humanos, marcados pelo luxo, pela ostentação e pela exploração; seu reino é o reino da paz, que significa vida plena...
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4º DOMINGO DO ADVENTO 4º DOMINGO DO ADVENTOIs 7,10-14 / Sl 23 / Rm 1,1-7 / Mt 1,18-24 Ao nos aproximarmos da festa do Natal, somos convidados a abrir as portas do nosso coração para acolher o Rei da Glória, como nos convida o Salmo 23. A liturgia de hoje recorda que o Senhor cumpre sua promessa de ser o Emanuel, o Deus-Conosco que entra na história para salvar seu povo. E, para realizar seu projeto de salvação, Ele conta com o sim de colaboradores fiéis, a exemplo de Maria e de José. Neste ano litúrgico A, meditamos o Evangelho segundo São Mateus, o qual destaca o vínculo histórico que une o mistério da encarnação à trajetória espiritual do povo de Deus. A narrativa de Mateus mostra que o nascimento de Jesus é a concretização das promessas feitas por Deus ao seu povo. Por isso destaca que Jesus, sendo acolhido por São José como filho adotivo, foi integrado na descendência de Davi. Jesus, assim, insere-se na história do povo de Israel como o salvador anunciado pelos profetas da Antiga Aliança. O mistério da encarnação é, dessa forma, o cumprimento das promessas feitas por Deus de salvar seu povo. Este foi o anúncio feito pelo profeta Isaías numa época em que potências estrangeiras ameaçavam a paz em Israel. Exortando a povo a confiar no Senhor, Isaías anuncia ao rei Acaz que Deus fará nascer aquele que será o Emanuel, o Deus-Conosco, assinalando Sua presença permanente junto ao seu povo. Essa promessa foi compreendida como o anúncio de algo mais profundo que o nascimento de um descendente real, tratando-se do plano divino de assumir a nossa condição humana, revelando-se plenamente como o Deus que caminha com a humanidade. São Paulo, escrevendo aos romanos, aprofunda a meditação sobre o mistério da encarnação, destacando a dupla natureza de...
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3º DOMINGO DO ADVENTO 3º DOMINGO DO ADVENTOIs 35,1-6a.10 / Sl 145 / Tg 5,7-10 / Mt 11,2-11 O terceiro domingo do Advento é também chamado de Gaudete, que significa alegria, motivada pela proximidade da festa do Natal, e também por acolhermos Jesus, que já está no meio de nós. Infelizmente, em nossa cultura consumista, a alegria do Natal foi reduzida a troca de presentes e a preparação de banquetes, com abundância de comidas e bebidas. É uma alegria individualista, pois tantos presentes supérfluos e tanto desperdício de comida contrastam com a pobreza e até mesmo com a fome de tantos irmãos. A alegria que o Senhor nos oferece tem outra fonte: é gerada pela presença de Jesus junto à nossa realidade humana, realizando sinais de vida plena. Foi essa alegria que o profeta Isaías anunciou como sinal da manifestação de Deus, vindo ao encontro de seu povo. Numa época de crise social, que culminou no exílio na Babilônia, quando o povo era explorado e oprimido, o profeta anuncia a esperança de que o Senhor, com seu poder fará florescer a vida e a alegria no meio da terra deserta e intransitável. A presença amorosa de Deus fortalecerá as mãos enfraquecidas e os joelhos debilitados, ajudando aos que estão afundados na depressão a superar toda forma de medo e criar novo ânimo para viver. Ainda mais, anuncia a libertação de todas as limitações humanas, indicada na cura dos cegos, mudos, surdos e coxos, fazendo-os experimentar uma vida nova. Essa presença divina que renova a realidade é a manifestação do Reino de Deus, o qual Jesus deu início em sua vida, morte e ressurreição. A resposta dada aos discípulos de João Batista, afirmando que todas situações de sofrimento e dor são transformadas em vida plena é sinal de que um tempo novo já começou, com...
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