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Inscrições para Catequese 2025

Pré-Eucaristia: para menores de 8 anos. 1ª Eucaristia: - 1ª Etapa: para crianças a partir de 8 anos. - Turmas especiais de 1ª Eucaristia para...

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DEVOCIONÁRIO DE SÃO JUDAS TADEU

Pe. Marcio escreveu um Devocionário com o título: São Judas Tadeu, apóstolo e mártir. O objetivo é divulgar ainda mais a devoção ao nosso...

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COMENTÁRIOS DAS LITURGIAS

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SOLENIDADE DE SANTA MÃE DE DEUS, MARIA SOLENIDADE DE SANTA MÃE DE DEUS, MARIANm 6,22-27 / Sl 66 / Gl 4,4-7 / Lc 2,16-21 Ao final da Oitava do Natal, a liturgia nos convida a celebrar a maternidade divina de Maria, contemplando o Menino Jesus nos braços de sua Mãe Santíssima. Esta solenidade coincide com a transição do ano civil, e assim, a liturgia nos apresenta Maria como exemplo para vivenciar esse momento de passagem para um novo ano. Em Maria, que guardava e meditava todos os fatos em seu coração, reconhecemos a atitude de fé, de quem busca o sentido dos acontecimentos no plano de Deus. Ao final de mais um ano, essa atitude de Maria deve nos orientar nossa meditação sobre qual o sentido de cada fato que vivenciamos neste ano e que sentido daremos para cada momento do novo ano. Ao meditarmos sobre o tempo vivenciado e sobre o futuro que se abre, devemos ir além das aparências e buscar a misteriosa presença de Deus em nossa história. Em cada momento deste ano que estamos encerrando, Deus se fez presente. E será que nós conseguimos perceber essa presença amorosa de Deus, ou nos sentimos únicos proprietários da nossa história, determinando seu rumo somente a partir de nosso mundo particular? Finalizar um ano e iniciar um novo ano exige a atitude de fé, de reconhecer que Deus é o Senhor do tempo e da história. Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre. Ele é o Alfa e o Ômega. E nós, somos parte integrantes dessa eternidade que se faz história no mistério da encarnação. Não estamos isolados no universo e nem podemos inventar uma história paralela. A partir da nossa fé, devemos adequar a nossa história pessoal ao plano que Deus tem para toda a humanidade. Dessa forma caminhamos serenos e seguros, pois sabemos...
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SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHORIs 60,1-6 / Sl 71 / Ef 3,2-3a.5-6 / Mt 2,1-12 O auge da espiritualidade natalina é a solenidade da Epifania do Senhor, ou seja, a Sua manifestação como Salvador de toda a humanidade. Enquanto São Lucas enfatiza a adoração dos pastores ao Menino Jesus, revelando a acolhida da salvação entre os pobres e pequenos, São Mateus destaca a visita dos magos do oriente, os quais levam presentes e adoram o Menino, indicando que toda a humanidade, em adoração, acolhe Jesus como Senhor e toma posse da salvação que Ele veio trazer. É a confirmação de que Deus vem para salvar toda a humanidade e não somente um povo ou um grupo selecionado. Esse plano salvífico estendido a todos os povos e nações já fora anunciado pelo profeta Isaías, ao descrever a manifestação da glória de Deus, como luz que dissipa todas as trevas. Em Jerusalém, símbolo da fidelidade e da consagração a Deus, Isaías anuncia que serão reunidas todas as nações da terra, as quais trarão suas oferendas e proclamarão a glória de Deus. A mentalidade nacionalista que tomou conta do povo de Deus, depois do exílio na Babilônia, gerou uma leitura exclusivista das palavras de Isaías, compreendendo Jerusalém como uma referência explícita ao povo de Israel, enquanto proprietário da salvação de Deus. A partir disso, proclamava-se que os descendentes de Abraão tinham a posse exclusiva da salvação. São Paulo, escrevendo aos Efésios, rompe com esse exclusivismo da graça, ensinando que a salvação concedida por Jesus é estendida também aos pagãos. Estes recebem a mesma herança do povo de Israel, são associados à mesma promessa e se tornam membros do mesmo Corpo Místico de Cristo. É neste espírito de comunhão universal que São Mateus apresenta a visita dos magos, símbolo de todos os povos conhecidos...
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MISSA DO DIA DE NATAL MISSA DO DIA DE NATALIs 52,7-10 / Sl 97 / Hb 1,1-6 / Jo 1,1-18 A liturgia do Dia de Natal nos convida a meditar sobre o mistério da encarnação, o ato de amor de Deus, que se faz carne e vem habitar entre nós. Carne significa a condição humana, frágil e limitada, que é assumida por Deus, com o intuito de plenificá-la, libertando-a de todo mal e fazendo-a participar da vida de graça e de paz. A Palavra de Deus enfatiza, não o nascimento de Jesus em Belém, mas a sua origem divina antes de todo tempo. O Evangelho é parte do prólogo, da introdução do Evangelho de São João, que inicia proclamando Jesus como a Palavra, o Verbo Divino. No sentido bíblico, palavra significa a manifestação da interioridade daquele que fala. A Palavra divina encarnada é a expressão, em nossa condição humana, da interioridade de Deus. O mistério da encarnação convida-nos a contemplar a grandeza de Deus condensada na pequenez de uma criança. E além da singeleza da cena do presépio, nossa fé nos leva a reconhecer que Deus se revelou em sua plenitude no nascimento de Jesus. Os versículos iniciais da Carta aos Hebreus nos dizem que Deus sempre desejou estabelecer um diálogo com a humanidade. Inicialmente falou através dos profetas, revelando seu projeto de libertação em vista de uma humanidade reconciliada. Hoje, a partir da teologia da criação, reconhecemos que Deus iniciou este diálogo de amor com a humanidade já em seu ato criador, pois cada criatura revela um pouco da grandeza do Criador. Entretanto, foi na encarnação de Jesus Cristo que Deus se revelou em sua plenitude. Jesus é o esplendor da glória de Deus, a expressão de seu ser. Sendo a Palavra a revelação da interioridade daquele que fala, Jesus é a Palavra Divina...
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FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA, JESUS, MARIA E JOSÉ FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA, JESUS, MARIA E JOSÉEclo 3,3-7.14-17a / Sl 127 / Cl 3,12-21 / Lc 2,41-52 A espiritualidade do tempo do Natal convida-nos a contemplar a Sagrada Família de Nazaré, lançando um olhar de fé sobre a realidade das nossas famílias. Ao entrar em nossa história, Jesus necessitou de uma família para lhe oferecer o ambiente propício ao seu crescimento enquanto pessoa humana e para a manifestação da sua realidade divina. Isso revela que a família é fundamental para o pleno desenvolvimento do ser humano. Sem uma estrutura familiar sólida e estável, a pessoa não consegue se desenvolver de forma harmoniosa. Quando a criança não recebe o cuidado físico e afetivo de sua família, as consequências são facilmente perceptíveis. A desnutrição, os gestos de violência, os traumas psíquicos deixam marcas na personalidade. Mas a família também tem papel fundamental quanto ao cuidado espiritual. Quem não recebe na família os valores fundamentais tem dificuldade para viver de forma ética seus relacionamentos futuros, seja com os outros, consigo mesmo e com Deus. Diante dessa importância fundamental, a Palavra de Deus desta festa nos apresenta a família como a escola da fé, do respeito e do cuidado. O Evangelho nos revela que a família é o lugar onde somos iniciados na fé em Deus. São Lucas narra que, ao completar doze anos, Jesus acompanha seus pais na peregrinação a Jerusalém, para a festa da Páscoa. Mais que uma peregrinação geográfica, vemos um itinerário de fé, sendo Jesus conduzido por Maria e José ao encontro com Deus. O diálogo com os mestres da Lei revela a profundidade de sua fé. A fé não é algo que se transmite por herança ou pela simples proximidade física. O filho não será cristão católico apenas porque seus pais o são. É preciso um processo de...
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29º DOMINGO DO TEMPO COMUM 29º DOMINGO DO TEMPO COMUMIs 53,10-11 / Sl 32 / Hb 4,14-16 / Mc 10,35-45 A meditação do Evangelho segundo Marcos nos convida a caminhar com Jesus e com os discípulos, rumo a Jerusalém. Mais que uma dimensão geográfica, essa caminhada tem uma dimensão espiritual. Jesus caminha para a entrega de Sua vida na cruz e esse é o caminho de todo aquele que deseja segui-Lo. Aproximando-se de Jerusalém, dedica-se à preparação espiritual de seus discípulos, para que assumam o mesmo caminho que Ele trilhou. Nesta orientação espiritual encontramos o terceiro anúncio que Jesus faz de Sua paixão e ressurreição. Para esclarecer plenamente o significa do seguimento, Jesus anuncia de modo explícito que trilhará o caminho de sofrimento na doação da vida por amor, mas garante a vitória, na Sua ressurreição. O simbolismo do número três indica a totalidade, ou seja, depois de um ensinamento profundo sobre esse caminho de doação de vida, a resposta que recebe é o pedido de Tiago e João, que desejam ocupar um lugar de destaque, quando Jesus se manifestar em Sua glória. Jesus questiona se ambos podem seguir Seus passos no martírio e, diante da resposta afirmativa, mostra que isso não lhes concederá nem poder, nem glória. Os outros dez discípulos ficam indignados porque têm o mesmo desejo, embora não o tenham manifestado. Jesus então, convida-os a romper a cultura da dominação que oprime e tiraniza e se fazerem servos, capazes de oferecer a própria vida pela realização do Reino de Deus. E Jesus se apresenta como exemplo, afirmando que veio para servir e não para ser servido. Com esse anúncio, Jesus concretiza as palavras do profeta Isaías sobre o Servo do Senhor. Neste quarto cântico compreendemos que o verdadeiro servo não busca prestígio para si, mas almeja permanecer fiel a Deus, mesmo que...
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28º DOMINGO DO TEMPO COMUM 28º DOMINGO DO TEMPO COMUMSb 7,7-11 / Sl 89 / Hb 4,12-13 / Mc 10,17-30 A Palavra de Deus deste domingo nos convida a meditar sobre o queremos alcançar em nossa vida e sobre o que orienta as escolhas que fazemos. O Evangelho nos apresenta a inquietude daquele homem que se coloca aos pés de Jesus desejando saber o que deve fazer para ganhar a vida eterna. Esse anseio pela vida que não tem fim não significa somente a vida depois da morte, na eternidade de Deus. A nossa comunhão eterna com Deus é o resultado do caminho que trilhamos desde agora, em cada instante desta vida. Entrar na vida eterna é um processo que começa hoje, nas escolhas e decisões que tomamos em cada situação da nossa história. Um caminho trilhado de maneira errada vai gradativamente nos levando para longe de Deus, até nos afastar dEle para sempre. Por isso a primeira resposta de Jesus é o convite para observar os mandamentos, acolhendo-os como palavra amorosa de Deus, que orienta a construção da nossa história. Inicialmente, Jesus cita os sete mandamentos que se referem ao relacionamento com o próximo. E diante da resposta de que os observara desde a juventude, Jesus questiona sobre a observância do primeiro e mais importante dos mandamentos, do qual resultam todos os outros: amar a Deus sobre todas as coisas. Mas o faz de maneira indireta, convidando aquele homem a desapegar-se de todos os seus bens. A resposta foi um silencioso não à proposta de Jesus, revelando que seu amor maior não era destinado a Deus, mas aos bens que havia conquistado durante sua vida. Jesus não questionou a forma como aquele homem obteve os bens, que poderia ter sido honestamente, mas a maneira como se relacionava com eles. Não era dono, mas escravo...
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27º DOMINGO DO TEMPO COMUM 27º DOMINGO DO TEMPO COMUMGn 2,18-24 / Sl 127 / Hb 2,9-11 / Mc 10,2-16 Em meio a cultura atual, que transformou o amor em um objeto de comércio e que estimula o divórcio em nome de uma falsa liberdade, a Palavra de Deus nos apresenta o projeto divino para a união conjugal, diante do qual a nossa Igreja Católica assume a missão de ser Mãe e Mestra (Mater et Magistra). Como Mestra, a Igreja defende a união conjugal dentro do projeto original de Deus, alicerçado no amor e na comunhão de vida. Ao posicionar-se contra o divórcio e contra toda forma de desrespeito ao sacramento do matrimônio, a Igreja é fiel à palavra de Jesus, que dá ao matrimônio o caráter de sacramento, ao afirmar: o que Deus uniu, o homem não separe. São Marcos narra que os fariseus questionaram Jesus sobre o divórcio, para ver se Jesus desobedeceria a lei do Antigo Testamento, que autorizava o marido divorciar-se sua esposa. Jesus então, mostra que tal lei fora resultado da dureza de coração, dentro da cultura machista, que não respeitava a igual dignidade do homem e da mulher. E em seguida resgata o sentido original da união conjugal, manifestado por Deus na criação: ser formada de uma costela do homem indica que a mulher possui a mesma dignidade, e os dois são chamados a ser uma só carne, ou seja, a edificar uma vida em comunhão plena de amor.Enquanto Mãe, a Igreja acolhe carinhosamente aquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de viver o matrimônio, ou que fizeram a opção do celibato. Mas principalmente, a Igreja acolhe com amor materno e se empenha em curar as feridas daqueles filhos e filhas que não foram felizes na união conjugal e tiveram, muitas vezes contra sua própria vontade, a sua...
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26º DOMINGO DO TEMPO COMUM 26º DOMINGO DO TEMPO COMUMNm 11,25-29 / Sl 18 / Tg 5,1-6 / Mc 9,38-43.45.47-48 A Palavra de Deus nos ensina que a graça divina não é propriedade de ninguém e que nós devemos nos colocar ao seu serviço. Para isso devemos cortar pela raiz o mal que existe em nossa vida, especialmente a inveja e a busca de poder, e a riqueza acumulada por meio da injustiça. O Evangelho narra a atitude dos discípulos que, movidos pela inveja e pelo medo de perder privilégios, proíbem um homem de expulsar demônios em nome de Jesus, porque não fazia parte do grupo de discípulos. A resposta de Jesus mostra que o poder de fazer o bem, de libertar as pessoas de toda forma de mal, não é exclusividade de alguém ou de algum grupo. E ainda mais, quem faz o bem, independente do grupo a que pertença, revela ser uma pessoa que vive em comunhão com Deus, pois somente quem está unido a Deus é capaz de vencer o mal com a prática do bem. Igualmente, o livro dos Números ensina que Deus não concedeu a exclusividade de Seu Santo Espírito a Moisés, mas o repartiu entre os setenta anciãos, que o ajudavam na organização do povo na travessia do deserto. E ainda mais, o concedeu também a Eldad e Medad, que não estavam na tenda junto com os anciãos. Com isso mostra que a força do Espírito Santo não é propriedade de algum grupo ou de alguma pessoa. O importante é colocar-se a serviço do projeto divino de libertação. E Moisés mostra que o desejo de Deus é que todo o povo se comprometa em fazer sua vontade. Interessante perceber que, enquanto os outros anciões abandonaram a missão de profetizar, aqueles dois homens continuaram a fazê-lo. O pedido de Josué,...
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25º DOMINGO DO TEMPO COMUM 25º DOMINGO DO TEMPO COMUMSb 2,12.17-20 / Sl 53 / Tg 3,16 - 4,3 / Mc 9,30-37 O Evangelho deste domingo nos apresenta o segundo anúncio que Jesus faz aos discípulos da entrega da Sua vida na cruz e da Sua ressurreição. A reação dos discípulos é de incompreensão e de silêncio. As palavras de Jesus são claras, mas os discípulos têm dificuldade em assimilar esse anúncio, por causa da expectativa que tinham do Messias, enquanto redentor de Israel, que destruiria todos os opressores. E, principalmente, não conseguem aceitar que alguém como Jesus, com tantas possibilidades de ser grande e forte diante do mundo, tenha escolhido trilhar o caminho da humildade total e da doação de vida. Isso revela a distinção entre a sabedoria de Deus e a mentalidade do mundo. São Tiago nos mostra que a sabedoria de Deus gera a paz, enquanto a lógica do mundo, movida pelas paixões desordenadas, gera brigas e guerras. Isso nos ajuda a entender a atitude dos discípulos, que não conseguiram acolher a proposta de Jesus porque seus corações estavam dominados pela proposta do mundo, pela paixão da cobiça, pelo desejo de grandeza. Por isso, mesmo diante do anúncio explícito da paixão, eles estavam discutindo para decidir quem entre eles era o maior. Tal desejo de grandeza era um obstáculo para que eles assimilassem a proposta de Jesus e gerava disputas entre eles.Nesse sentido, o livro da Sabedoria faz uma distinção entre a atitude do ímpio e a atitude do justo, mostrando que são modos diferentes de viver, motivados por duas lógicas distintas. A lógica do mundo motiva a atitude do ímpio, de praticar o mal para obter vantagens materiais, na busca de tornar-se maior que os outros; já a sabedoria divina, motiva a prática da justiça, de fazer o bem em todas...
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24º DOMINGO DO TEMPO COMUM 24º DOMINGO DO TEMPO COMUM Is 50,5-9a / Sl 114 / Tg 2,14-18 / Mc 8,27-35 Somos convidados pela Palavra de Deus a discernir sobre quem é Jesus em nossa vivência religiosa e as consequências práticas de nossa fé. O trecho do Evangelho deste domingo marca uma inflexão na narrativa de São Marcos que, desde o início de seu Evangelho, apresenta Jesus revelando sua identidade de Filho de Deus por meio de gestos que libertam as pessoas de todo mal que as afligem e impedem sua plena realização. Neste ponto do Evangelho, Jesus questiona os discípulos sobre a compreensão que o povo estava tendo de Sua missão, e percebe que não tinham entendido plenamente quem Ele era. Ao fazer o mesmo questionamento aos discípulos, recebe de Pedro a profissão de fé de que era o Messias. Entretanto, a compreensão de Pedro ainda era ambígua pois, motivado pela mentalidade de sua época, via em Jesus um libertador meramente humano. Por isso fica escandalizado quando Jesus revela que assumiria o caminho da cruz. E diante da tentativa de Pedro de impedir que realize Seu projeto de doação da vida, Jesus chama-o de satanás, que significa adversário, aquele que se coloca contra o projeto divino, mostrando que Pedro estava pensando como os homens e não como Deus.Jesus então inicia uma nova etapa em sua missão, preparando os discípulos para o verdadeiro caminho de salvação que Ele veio instaurar, o qual implica na capacidade de oferecer a própria vida pelo bem do irmão e pela edificação de um mundo melhor. Propõe uma nova lógica, uma nova forma de compreender a vida e a busca da felicidade, que não passa pela realização de desejos e vontades individuais, mas pela doação da vida em vista de um projeto maior, o bem comum e a felicidade de...
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23º DOMINGO DO TEMPO COMUM 23º DOMINGO DO TEMPO COMUMIs 35,4-7a / Sl 145 / Tg 2,1-5 / Mc 7,31-37 São Marcos narra hoje o gesto de Jesus de curar um homem surdo e que falava com dificuldade, concretizando o projeto salvífico de Deus para toda humanidade, no qual o homem é chamado a abrir-se para a vida e para a comunhão. Esse projeto divino já vemos revelado pelo profeta Isaías, ao proclamar a esperança ao povo que sofria no exílio na Babilônia, anunciando a ação de Deus que vem ao encontro do povo para libertar do desânimo e do medo. Isaías proclama o poder e o amor divino o qual, a semelhança da água que faz o deserto virar jardim transformando a morte em vida, é capaz de recriar, não somente a natureza, mas também cada pessoa oprimida. O gesto libertador realizado por Jesus acontece em território pagão. Depois de ter sido rejeitado pelos doutores da Lei, por interpretar a Lei divina em seu sentido original, na defesa da vida e dignidade humana, Jesus vai para a região da Decápole, ao encontro daquelas pessoas que, por não pertencerem ao povo judeu, era consideradas excluídas da salvação. Entre os excluídos, Jesus encontra um homem ainda mais excluído, um surdo que falava com dificuldade. Era excluído porque possuía uma deficiência física, entendida como um castigo divino; e ainda mais, sendo a linguagem o meio privilegiado de interação social, aquele homem era também alguém fechado, isolado em seu próprio mundo. É, pois, o símbolo do ser humano fechado para Deus e para os irmãos, incapaz de estabelecer relacionamentos fraternos e de conviver com dignidade com seus semelhantes.O gesto de Jesus recorda o poder criador de Deus, que fez o homem a Sua imagem e semelhança, aberto para criar relações de amor, justiça e paz. Afastar-se da multidão...
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22º DOMINGO DO TEMPO COMUM 22º DOMINGO DO TEMPO COMUMDt 4,1-2.6-8 / Sl 14 / Tg 1,17-18.21b-22,27 / Mc 7,1-8.14-15.21-23 O conflito entre Jesus e os fariseus e mestres da Lei com relação à interpretação e prática da Lei de Deus, convida-nos a avaliar as regras e costumes que orientam nossa a sociedade, bem como rever a compreensão e vivência dos preceitos divinos. Se atualmente há rejeição a toda forma de norma moral ou religiosa como sendo uma privação da felicidade, também constatamos tradições sociais que geram a marginalização de muitas pessoas, excluindo-as de uma vida digna.Quando ouvimos a palavra lei, podemos simplesmente entender como uma imposição externa, que nos obriga a realizar determinadas ações ou que nos proíbe de fazer algo. O livro do Deuteronômio, fazendo um resumo catequético da lei divina, nos mostra que as leis que o povo recebeu de Deus, pelas mãos de Moisés, não são normas impostas por um Deus autoritário, que deseja manter seu povo sob Seu domínio, mas a parte que cabe ao povo na Aliança feita com o Senhor. Deus toma a iniciativa de libertar o povo da escravidão no Egito e assume o compromisso protegê-lo na terra prometida. Por sua vez, o povo é chamado a corresponder a esse amor por meio da prática da justiça e do amor. Assim, as leis divinas não são uma imposição a ser cumprida, mas o caminho da vida e da felicidade para todo o povo de DeusOs fariseus e mestres da Lei, fiéis estudiosos da Lei de Deus, questionam Jesus porque seus discípulos não cumprem os preceitos de pureza, acusando-os de não observarem a "tradição dos antigos". A partir das leis do Antigo Testamento, os fariseus haviam elaborado 613 regras, que deviam ser rigorosamente cumpridas e que serviam de parâmetro para dividir o povo entre os puros e os...
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