Notícias e Eventos

Previous Next
  • 1
  • 2
  • 3
leia mais
Programação da Semana Santa 2024

SEMANA SANTA 2024Programação Sábado (23/03) 15h: Terço da Semana Santa19h: Missa com bênção dos ramos 24/03 - DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO...

leia mais
leia mais
Materiais da Campanha da Fraternidade 2024

A Campanha da Fraternidade de 2024 tem como tema: “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt. 23, 8). Este tema...

leia mais
leia mais
DEVOCIONÁRIO DE SÃO JUDAS TADEU

Pe. Marcio escreveu um Devocionário com o título: São Judas Tadeu, apóstolo e mártir. O objetivo é divulgar ainda mais a devoção ao nosso...

leia mais

COMENTÁRIOS DAS LITURGIAS

Previous Next
leia mais
5º DOMINGO DA QUARESMA 5º DOMINGO DA QUARESMAJr 31,31-34 / Sl 50 / Hb 5,7-9 / Jo 12,20-33 Aproximando-nos do final do tempo quaresmal, a liturgia nos prepara para a celebração do mistério pascal de Cristo, que em Sua morte e ressurreição realiza a Nova e Eterna Aliança, com toda a humanidade. Enquanto nossa cultura propaga a mentalidade egoísta de procurar somente os próprios interesses, Jesus anuncia a entrega de sua vida na cruz na obediência plena ao projeto divino de nos conceder a graça da salvação.Já o profeta Jeremias anunciara essa nova aliança que Deus realizaria com seu povo. Diferentemente da primeira aliança, realizada no Sinai, após a libertação da escravidão no Egito, a nova aliança não mais seria inscrita em pedras, mas no coração, nas entranhas, ou seja, uma aliança com cada e toda pessoa, em vista de uma comunhão plena com o Senhor: eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus.Esta aliança foi selada no mistério pascal, na entrega de si que Jesus realizou em sua morte e ressurreição, numa obediência total a vontade de Deus, como nos diz a Carta aos Hebreus. No evangelho narrado por São João, Jesus revela sua angústia diante da morte eminente, mas coloca a vontade de Deus acima da Sua própria vontade. Não se trata de uma obediência cega a um Deus sádico, que deseja a morte de seu Filho, mas a obediência ao projeto do Reino de Deus, que coloca a vida e a dignidade humana como valores fundamentais, em vista da edificação de um mundo novo.O gesto de Jesus revela a lógica divina, que dá especificidade ao ser cristão: somente a doação da vida pode gerar a vida. Jesus explica essa lógica comparando a entrega de Sua vida pela salvação da humanidade a um grão de trigo que, morrendo, gera...
leia mais
leia mais
4º DOMINGO DA QUARESMA 4º DOMINGO DA QUARESMA2Cr 36,14-16.19-23 / Sl 136 / Ef 2,4-10 / Jo 3,14-21 O quarto domingo da Quaresma é o Domingo da alegria, pela proximidade da Páscoa, a celebração do amor divino, que se manifestou de modo pleno quando Deus enviou seu próprio Filho para salvar toda a humanidade. É a nova e eterna aliança realizada na cruz de Cristo, revelação da misericórdia divina, que não abandona seus filhos pecadores, mas os liberta em seu amor.Continuando a fazer memória das alianças que Deus fez com seu povo, o livro das Crônicas faz memória da realidade vivenciada pelo povo de Deus no exílio da Babilônia. Recorda que, apesar das inúmeras provas do amor divino, que o tirou do Egito e lhe concedeu a terra e a liberdade, o povo e seus chefes foram infiéis à Aliança com Deus. Fizeram acordo com outros povos, compactuando com a idolatria e rejeitando as admoestações divinas manifestadas na palavra dos profetas. A consequência foi a perda da terra e da liberdade, sob a dominação de Nabucodonosor. No exílio, o povo tomou consciência de suas faltas e clamou ao Senhor, como nos revela as belas palavras do Salmo 136. E, apesar de tantas infidelidades e rejeições ao Seu amor, Deus não virou as costas ao seu povo e nem os abandonou. Agiu novamente, com seu braço libertador, por meio de Ciro, rei da Pérsia, que reconduziu o povo à terra. Essa atitude divina, de não abandonar às mãos da morte seus filhos pecadores, se revela de modo pleno em Jesus Cristo. No diálogo com Nicodemos, Jesus faz uma analogia de sua morte na cruz com o episódio da serpente erguida por Moisés no deserto, quando o povo abandonou o Senhor e construiu um bezerro de ouro, adorando-o como seu deus. Diante da morte que tal...
leia mais
leia mais
3º DOMINGO DA QUARESMA 3º DOMINGO DA QUARESMAEx 20,1-3.7-8.2-17 / Sl 18 / 1Cor 1,22-25 / Jo 2,13-25 O convite à conversão que o tempo quaresmal nos apresenta não pode ficar restrito à nossa vida pessoal, mas deve abranger também a nossa vida em sociedade, pois vivemos nossa fé no meio do mundo. O critério fundamental que deve orientar nossa convivência social é a defesa da dignidade humana, a qual depende da promoção da justiça social e da busca do bem comum. É nessa perspectiva que entendemos o gesto de Jesus de expulsar os vendilhões do Templo de Jerusalém. Este episódio, narrado pelos quatro evangelistas, adquire um sentido específico no Evangelho de São João. Além de ser a condenação da corrupção que havia deturpado a missão do Templo, é também o anúncio da ressurreição de Jesus. Num primeiro momento, a atitude de Jesus em expulsar os vendedores e cambistas revela a importância das coisas de Deus, que não podem ser manipuladas, principalmente por interesses materiais. Jesus condena, pois, o comércio do sagrado, que havia corrompido o relacionamento com Deus. Entretanto, o Templo, mais que um lugar sagrado, era o centro político e econômico da época. Com isso, Jesus condena toda forma de exploração do ser humano; este não pode ser submetido aos interesses de acúmulo de riqueza e de poder. Infelizmente em nossa sociedade atual, determinada pela lógica do mercado, os valores fundamentais como dignidade humana, justiça social e bem comum são corrompidos em vista dos interesses de pessoas ou de grupos, que colocam a posse de bens materiais e o desejo de poder e prestígio acima de tudo e de todos. Nesse sentido deve ser entendido o texto de Ex 20, que apresenta o Decálogo, as palavras de Deus, também conhecido como os dez mandamentos. O Decálogo é um resumo de toda a...
leia mais
leia mais
2º DOMINGO DA QUARESMA 2º DOMINGO DA QUARESMAGn 22,1-2.9-13.15-18 / Sl 115 / Rm 8,31b-34 / Mc 9,2-10 O Evangelho do 2º Domingo da Quaresma sempre nos convida a meditar sobre a transfiguração de Jesus. Os evangelhos sinóticos narram a transfiguração com um sinal dado por Jesus da Sua ressurreição, visando fortalecer a fé dos discípulos diante da cruz. Na espiritualidade da quaresma, a transfiguração de Jesus nos fortalece em nosso sincero propósito de conversão, no esforço que fazemos buscando a renovação espiritual. A conversão não é fácil, pois exige mudança de mentalidade, de atitudes, que muitas vezes estão profundamente enraizadas em nossa existência. Nós, hoje, somos os discípulos de Jesus, que caminhamos para a Páscoa do Senhor e devemos permanecer firmes no esforço de conversão, mesmo enfrentando a cruz, para participarmos da alegria da ressurreição. A primeira leitura nos apresenta a aliança que Deus fez com Abraão. Abraão tinha tudo o necessitava em termos materiais, mas não tinha filhos, não tinha descendência. Ao deixar tudo o que possuía, aceitando o chamado para ser pai do povo de Deus, Abraão foi abençoado pelo Senhor com o nascimento de seu filho. O episódio do sacrifício de Isaac tem o objetivo teológico de condenar os sacrifícios humanos, revelando que o Senhor é o Deus da Vida e não da morte. Deus não quer a morte de seus filhos, por isso não aceita sacrifícios humanos. Tal episódio revela também a fé de Abraão, que não nega para Deus o que tinha de mais precioso, seu único filho, pois reconhece que tudo pertence ao Senhor. Por esta fé inabalável, Abraão recebe de Deus a promessa de que, por sua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra. São Paulo reconhece nesse gesto de Abraão, capaz de oferecer seu único filho, a antecipação do gesto amoroso de Deus, que...
leia mais
leia mais
1º DOMINGO DA QUARESMA 1º DOMINGO DA QUARESMAGn 9,8-15 / Sl 24 / 1Pd 3,18-22 / Mc 1,12-15 O tempo da quaresma nos traz o convite para avaliarmos nossa caminhada de cristãos, especialmente nossa fidelidade à aliança que Deus fez conosco em nosso batismo, nos concedendo a salvação em Jesus Cristo. Muitas vezes não resistimos às tentações que o mundo nos apresenta e abandonamos nossa comunhão com Deus e com Seu projeto de fraternidade e de paz. No 1º Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus sempre nos convida a meditar sobre as tentações de Jesus. São Marcos nos relata que Jesus jejuou 40 dias no deserto e depois foi tentado por satanás. É um trecho curto, mas carregado de simbolismo. O deserto representa o lugar do despojamento, onde temos a oportunidade de provar a força da nossa fé, e também é o lugar do encontro com Deus. O número 40 indica um tempo completo, uma vida toda, e satanás significa “adversário”. Assim, São Marcos nos mostra que, durante toda a sua vida, Jesus foi tentado pelos adversários do Reino de Deus a abandonar a missão de salvador da humanidade para seguir outros projetos. Quem seriam os adversários? Os diferentes grupos políticos da época e o próprio povo, que queriam fazer de Jesus um rei poderoso, que enfrentasse o poder do Império Romano usando a violência. A vitória de Jesus sobre as tentações é indicada pela afirmação de que ele vivia entre animais selvagens e os anjos o serviam. Esta é uma imagem do Reino de Deus, de harmonia entre a criação, homem e animais, e de comunhão com Deus, na presença dos anjos. Jesus, vitorioso sobre o pecado, é a garantia da instauração do Reino de Deus anunciado desde o Antigo Testamento. Inicia em seguida sua missão de convocar o povo à conversão,...
leia mais
leia mais
QUARTA-FEIRA DE CINZAS QUARTA-FEIRA DE CINZASJl 2,12-18 / Sl 50 / 2Cor 5,20 - 6,2 / Mt 6,1-6.16-18 O tempo da quaresma é um tempo de intensa espiritualidade, em preparação para a celebração da Páscoa. É marcado pela alegre expectativa de festejar a vitória de Cristo, para a qual é preciso preparar-se dignamente, o que muitas vezes exige mudanças em nossa vida. Mas, quando a caminhada quaresmal é compreendida somente como um tempo de penitência e de sacrifícios, assume um caráter austero, perdendo suas características de reconciliação e de renovação espiritual da nossa vida e da nossa história. O profeta Joel nos convida a voltar para o Senhor. A experiência da volta exige a consciência de que estávamos em um lugar ideal, abandonamos tal posição e que reconhecemos ser necessário retornar ao lugar de onde não deveríamos ter saído. Esse lugar é a comunhão com o amor de Deus, que abandonamos quando decidimos caminhar sozinhos, confiando somente em nossas capacidades e em nossos projetos. Todas as vezes que o ser humano decide caminhar sozinho é porque seu coração se encheu de orgulho e arrogância, e que já não sente necessidade da graça e do amparo de Deus. Mas, para voltar para Deus é preciso rasgar o coração, como diz o profeta e não somente as vestes. A volta deve partir de uma escolha interior e não meramente de gestos exteriores. É preciso que o coração esteja disposto a abrir-se para a graça divina. Essa volta para Deus é marcada pela alegria da reconciliação, como nos convida São Paulo. Também essa é uma experiência de retomar uma situação ideal que fora abandonada. Re-conciliar significa conciliar novamente, retomar a experiência de conciliação, de comunhão e de harmonia que existia e que fora perdida. O pecado é a experiência de ruptura da unidade, de quebra da...
leia mais
leia mais
6º DOMINGO DO TEMPO COMUM 6º DOMINGO DO TEMPO COMUMLv 13,1-2.44-46 / Sl 31 / 1Cor 10,31 – 11,1 / Mc 1,40-45 O Evangelista São Marcos continua apresentando-nos os passos de Jesus em sua missão de fazer acontecer o Reino de Deus, reino de amor, de igualdade e de justiça, libertando as pessoas de toda forma de mal. O Evangelho deste domingo relata a atitude libertadora de Jesus na vida de um homem leproso, manifestando o rosto amoroso de Deus, que estava obscurecido pelas regras de pureza predominantes na época. A lepra, que hoje recebe o nome de hanseníase, era uma doença transmissível, sem tratamento e que desfigurava a pessoa. Com o objetivo de evitar a contaminação generalizada, os sacerdotes incluíram entre as leis de pureza, regras rígidas com relação à pessoa acometida de lepra. O Livro do Levítico nos mostra que leproso era considerado impuro, devia apresentar-se de forma grotesca, viver fora do convívio social, em lugares desertos, e proclamar em alta voz sua condição, para que as pessoas se afastassem dele. Apesar do objetivo inicial ser de defesa da vida da comunidade, tais leis acabaram por criar uma cultura de marginalização. Além da doença, quem tinha lepra carregava o estigma da exclusão social e religiosa, abandonado pela comunidade e sentindo-se castigado por Deus. O episódio narrado por Marcos mostra como Jesus vai além das regras sociais para salvar aquele homem, revelando o rosto amoroso e compassivo de Deus. Jesus deixa que o leproso se aproxime dele e ainda mais, Ele o toca. Com este gesto, Jesus não apenas cura a enfermidade física, mas principalmente purifica aquele que era considerado impuro. E o faz porque sentiu compaixão. Ter compaixão é ficar movido interiormente, rompendo com a frieza da indiferença. Jesus ao mesmo tempo, fica indignado com aquele contexto social e religioso que provocava a...
leia mais
leia mais
5º DOMINGO DO TEMPO COMUM 5º DOMINGO DO TEMPO COMUMJó 7,1-4.6-7 / Sl 146 / 1Cor 9,16-19.22-23 / Mc 1,29-39 A cultura hedonista e materialista na qual vivemos cria a ilusão de uma vida perfeita, sem sofrimentos e sem limitações. Isso gera uma grande dificuldade para que as pessoas consigam aceitar e lidar com as situações limite, próprias da existência humana: a doença, as dores, as deficiências. É necessário que aprendamos a olhar para o sofrimento como consequência das limitações próprias da natureza humana. Não enfrentaríamos o sofrimento se fossemos anjos e não seres humanos. Deus não provoca nosso sofrimento, antes, coloca-se ao nosso lado para nos amparar e nos consolar nos momentos cruciais que fazem parte de nossa existência humana. Nesse sentido, o livro de Jó é um convite para refletirmos sobre essa dimensão da existência humana e como podemos, em meio às tribulações, aprofundarmos nossa espiritualidade. Jó enfrenta o sofrimento da enfermidade, da morte de seus entes queridos, da perda de seus bens materiais, e toma consciência de quão frágil é sua vida. Não se revolta contra Deus e nem atribui a Ele a causa de suas dores. Não perde a fé, ao contrário, volta-se para Deus, buscando em Seu amor a força necessária para enfrentar suas dores. O livro de Jó, em suas reflexões, rejeita a teologia da retribuição, que considerava o mal um castigo divino. Se por um lado, a nossa natureza humana traz a certeza de fragilidades, a nossa fé nos garante que Deus vem ao encontro dos sofredores para aliviar suas dores. E essa ação divina se manifestou em plenitude no gesto de Jesus, de curar os enfermos e libertar aqueles que estavam dominados pelo mal. São Marcos destaca que essa bondade divina revelada por Jesus foi aclamada pelo povo sofrido, que reconheceu nEle o Salvador prometido. Os discípulos...
leia mais
leia mais
4º DOMINGO DO TEMPO COMUM 4º DOMINGO DO TEMPO COMUMDt 18,15-20 / Sl 94 / 1Cor 7,32-35 / Mc 1,21-28 Infelizmente ainda no século XXI, muitas pessoas permanecem dominadas sob as mais variadas formas de opressão. Há pessoas escravizadas por sistemas políticos e econômicos, pessoas escravizadas por vícios e dependências, por modismos e novidades culturais e até mesmo por doutrinas religiosas. Diante disso devemos recordar que nosso Deus é libertador e rejeita todas as estruturas políticas, econômicas, culturais e religiosas que negam a possibilidade do ser humano viver na liberdade de filho de Deus. São Marcos nos apresenta o primeiro gesto realizado por Jesus em sua missão libertadora, depois de convocar o povo a converter-se para acolher o Reino de Deus e de chamar seus primeiros discípulos. Jesus vai a uma sinagoga, lugar de encontro dos judeus em torno da Palavra de Deus, e ali encontra um homem escravizado por um espírito mau que grita, questionando se Ele veio para destruí-los. Essa pergunta no plural indica que não se trata de uma pessoa isolada, mas é o símbolo de uma mentalidade que via em Jesus uma ameaça ao seu projeto de vida. O fato de que o homem estava na sinagoga indica ser alguém que aceitava a Palavra de Deus e que a conhecia muito bem, pois chama Jesus de "Santo de Deus", denominação atribuída a Eliseu, profeta do Antigo Testamento. No início e o final do episódio encontramos a afirmação de que Jesus ensinava como quem tem autoridade, pois Suas palavras se fundamentavam na íntima comunhão com o projeto do Pai. Jesus liberta aquele homem com a força de sua Palavra, revelando ser o verdadeiro profeta do Senhor, concretizando as palavras de Moisés, no livro do Deuteronômio. Ao orientar o povo sobre como deveriam viver na terra prometida, Moisés ensina que cabe ao profeta...
leia mais
leia mais
3º DOMINGO DO TEMPO COMUM 3º DOMINGO DO TEMPO COMUMJn 3,1-5.10 / Sl 24 / 1Cor 7,29-31 / Mc 1,14-20 São Marcos narra o início da missão de Jesus anunciando a chegada do Reino e convidando a uma sincera conversão, para participar desse novo tempo. Jesus inicia sua pregação na Galileia, no norte do país, uma região periférica e marginalizada, por estar longe de Jerusalém. Com isso Jesus revela que a proposta de Deus é para todos, sem distinção. Em seu anúncio revela que o tempo se completou, ou seja, a esperança messiânica, tão marcante na caminhada do povo da Primeira Aliança, agora se tornou realidade. Por isso é necessária uma conversão, ou seja, uma mudança de vida para acolher Jesus e a proposta do Reino. Converter-se para o Reino é abrir o coração à proposta de Deus, de fraternidade, de comunhão e de paz. Mas Jesus não realiza a sua missão sozinho, ensinando que o Reino de Deus é uma realidade não se concretiza no individualismo e no egoísmo, mas somente na comunhão e na fraternidade. Fechados em nós mesmos, em nossos interesses e desejos, não conseguimos vivenciar o Reino. Por isso chama colaboradores para a missão, formando a comunidade da Nova Aliança, a Igreja. E Jesus não escolhe pessoas consideradas importantes pela sociedade de sua época, mas vai ao encontro de simples trabalhadores, para que ninguém se sinta excluído desse convite. E esse encontro acontece na realidade na qual estavam inseridos, no trabalho, e os convoca a colaborar a partir do que eles eram capazes de realizar, transformando-os de pescadores de peixes em pescadores de homens, ou seja, em missionários do Reino de Deus. Jesus não exige de nós algo que esteja além do que a nossa condição humana é capaz de realizar, mas sempre a partir dos dons que Ele mesmo nos...
leia mais
leia mais
2º DOMINGO DO TEMPO COMUM 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM1Sm 3,3b-10.19 / Sl 39 / 1Cor 6,13c-15a.17-20 / Jo 1,35-42 A primeira parte do Tempo Comum, até o início da Quaresma, nos apresenta o início da missão de Jesus, fazendo acontecer o Reino de Deus e o encontro do Senhor com seus primeiros discípulos. Somos convidados a meditar sobre a dimensão vocacional da nossa vida, enquanto chamado de Deus e encontro pessoal com Ele, do qual resulta o projeto de vida que assumimos em vista da nossa realização existencial e do nosso comprometimento com o projeto de Deus. Vocação significa chamado, isto é, Deus chama a cada um de nós para que encontremos nEle o sentido da nossa existência. Ao nos criar, Deus preparou um caminho de realização, que está intimamente ligado ao Seu projeto de salvação para toda a humanidade. Vocação é o chamado que Deus faz para que encontremos esse caminho que nos realiza plenamente enquanto pessoas, mas que também nos torna responsáveis pela criação e nos estimula a viver em comunhão fraterna com todas as pessoas. Deus pode chamar falando ao nosso coração, e também pode chamar por meio de pessoas ou de acontecimentos. Samuel recebeu o chamado direto do Senhor, escutando a voz de Deus em seu coração. Sua atitude, porém, nos alerta para o cuidado que devemos ter diante do chamado que recebemos. Deus chamava o jovem Samuel, mas este não compreendia, pois ainda não conhecia plenamente o Senhor. Foi necessário o testemunho de Eli, para que o jovem compreendesse o chamado divino. Igualmente muitas pessoas hoje são chamadas por Deus, sentem-se inquietas em sua existência, mas respondem de maneira equivocada, buscando nas coisas materiais o sentido de viver que somente Deus pode dar. Nesse sentido, São Paulo lembra que a nossa realização pessoal não pode ser reduzida aos meros...
leia mais
leia mais
SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHORIs 60,1-6 / Sl 71 / Ef 3,2-3a.5-6 / Mt 2,1-12 Com a solenidade da Epifania, celebramos a bondade de Deus que oferece a graça de Seu amor a toda humanidade, realizando Seu projeto de universalizar a salvação. Os magos, guiados pela estrela representam todos os povos que buscam o Senhor, e ao encontrá-Lo, professam sua fé e oferecem o que tem de mais precioso. Vivemos na era da globalização, que une o mundo numa rede de comunicação, na chamada sociedade da informação. Entretanto, sabemos que o acesso à informação não é plenamente universal e ainda existem muitas barreiras que separam os povos. Também no interior das religiões ressurge o espírito sectarista e excludente, e igualmente se percebe muitas pessoas desorientadas diante das mais elementares situações da existência humana, abaladas por perdas, frustrações, decepções. Frente a essa realidade é necessário retomar o plano de Deus, que deseja oferecer, sem exclusões, a graça de Seu amor, para que todas as pessoas encontrem o sentido pleno de sua existência e possam caminhar sob a luz de Sua Palavra. Já o profeta Isaías anunciava ao povo a missão de ser luz para todos os povos, acolhendo a quem desejasse encontrar o Senhor. Em meio ao nacionalismo exclusivista que predominava no período do pós-exílio, Isaías mostra que o plano de Deus não é de criar barreiras entre os povos, mas de acolher a todos em Seu amor. Da mesma forma São Paulo exorta os cristãos a não se considerarem proprietários exclusivos do amor divino, afirmando que Deus concede a todos os povos, judeus e gentios, a graça da salvação. É nesse sentido de universalidade da salvação que compreendemos a visita dos magos do Oriente ao Menino Jesus. A imagem da criança sendo adorada por estrangeiros revela a vontade divina de...
leia mais