Notícias e Eventos

Previous Next
  • 1
  • 2
  • 3
leia mais
Festa de São Judas Tadeu 2025 - Programação Completa

Nossa Paróquia de São Judas Tadeu tem a alegria de convidar toda a comunidade e devotos para a tradicional Festa do padroeiro. Uma programação...

leia mais
leia mais
Leitura Orante de Setembro de 2025

Depois de meditarmos os artigos do Credo Niceno-Constantinopolitano sobre a nossa fé na Santíssima Trindade, vamos meditar sobre a Igreja, a partir...

leia mais
leia mais
Encontros de Leitura Orante 2025

Neste ano do Jubileu, também celebramos os 1.700 anos do Concílio de Niceia, que junto com o Concílio de Constantinopla (381 dC) deu origem ao...

leia mais

COMENTÁRIOS DAS LITURGIAS

Previous Next
leia mais
SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDAEs 5,1-2;7,2-3 / Sl 44 / Ap 12,1.5.13.15-16 / Jo 2,1-11 A ternura materna molda nossa existência humana, tornando-nos pessoas capazes de amar e de estabelecer relacionamentos fraternos. Da mesma forma, a presença materna de Nossa Senhora em nossa caminhada de cristãos nos ajuda a experimentar mais intensamente o amor de Deus e a viver em comunhão com os irmãos. O carinho que o povo brasileiro tem por Nossa Senhora Aparecida é o carinho de filhos, que se sentem envolvidos pela ternura materna e reconhecem sua constante intercessão, especialmente pelos mais sofredores, como revela seu rosto negro ao nosso país onde ainda persiste o racismo. A Sagrada Escritura mostra a importância de Maria na vida e missão de Jesus e da Igreja, como podemos perceber no episódio das bodas de Caná. Este foi o primeiro sinal realizado por Jesus segundo o Evangelho narrado por São João. Cada um dos sete sinais indica um aspecto da Hora de Jesus, ou seja, de sua paixão, morte e ressurreição. O vinho novo naquelas bodas indica que Jesus realiza a nova e eterna aliança. Maria, nesse contexto, simboliza o povo da Primeira Aliança que permanece fiel e percebe que o vinho estava acabando, ou seja, que a fé do povo estava enfraquecendo, e reconhecendo que somente Jesus poderia oferecer o vinho novo da salvação. Além disso, suas palavras aos serventes da festa é um eterno convite a todos os cristãos: façam tudo o que meu Filho disser. E nas diferentes ocasiões em que Nossa Senhora se manifestou à humanidade no decorrer da história, nunca pediu algo para si, mas sempre convidou os cristãos à conversão e a intensificar a vida de oração, buscando uma fidelidade maior a seu filho Jesus. Maria assim, se coloca a serviço da missão...
leia mais
leia mais
27º DOMINGO DO TEMPO COMUM 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM Hab 1,2-3; 2,2-4 / Sl 94 / 2Tm 1,6-8.13-14 / Lc 17,5-10   A liturgia deste domingo convida-nos a meditar sobre o sentido da fé e suas implicações em nossa vida. Nossa Igreja ensina que a fé, em primeiro lugar, é um dom de Deus. É o Senhor que vem ao encontro do ser humano, revelando Seu plano de amor, oferecendo a possibilidade de um encontro profundo que dá sentido à vida. Mas como Deus nos criou livres, cada pessoa pode escolher aceitar ou não essa graça da salvação. Por isso, num segundo momento, a fé é também uma decisão humana. Quem aceita o Senhor, Ele vem e faz morada, manifestando a Sua benevolência infinita. E um terceiro aspecto da fé é de ser sempre eclesial, comunitária. A Bíblia nos ensina que Deus se revelou a um povo e, em Jesus Cristo, formou o novo povo, na Nova Aliança. O encontro entre Deus e cada pessoa não acontece no isolamento e na solidão do individualismo, mas sempre no interior de uma vivência de comunhão, manifestada em gestos de fraternidade. A partir da realidade social em que vivia, nos anos que antecederam o exílio na Babilônia, o profeta Habacuc nos apresenta um diálogo existencial entre o ser humano e Deus. Buscando compreender o sentido da realidade, marcada pela violência e pela maldade, o homem questiona a ação de Deus, e Este convida-o a uma entrega confiante na ação de Sua sabedoria que conduz a história. A fé, mais do que um conjunto de doutrinas a serem seguidas, é um gesto de entrega total e confiante no amor de Deus. A afirmação de que o justo viverá por sua fé mostra que a fé tem uma implicação ética, na medida em que orienta as escolhas e decisões,...
leia mais
leia mais
26º DOMINGO DO TEMPO COMUM 26º DOMINGO DO TEMPO COMUMAm 6,1a.4-7 / Sl 145 / 1Tm 6,11-16 / Lc 16,19-31 Em sua carta à Timóteo, Paulo orienta-o a combater o bom combate da fé, fugindo das coisas perversas. Acolhendo essa admoestação para nossa vida de cristãos hoje, somos chamados a reconhecer a grande perversidade de nossa sociedade: a desigualdade social. Enquanto uma pequena minoria vive na opulência, ostentando sua vida de luxos, a grande maioria da população luta diariamente por condições mínimas de vida, e uma parcela considerável encontra-se em situação de miséria. Já Amós, que profetizou na Samaria, no século VIII aC, denunciava a opulência de seu tempo, daqueles que viviam no meio do luxo, rejeitando a Aliança com Deus, ou seja, esquecendo do compromisso de fraternidade que deveria existir entre os membros do povo de Deus. Dormindo em camas de marfim, realizavam grandiosos banquetes, com música e bebidas finas, reduzindo a vida ao desfrute dos bens materiais, como se a existência humana estivesse limitada a este mundo e a seus prazeres. Da mesma forma Jesus, com a parábola do rico e do Lázaro, adverte sobre o perigo de reduzir nossa existência humana ao desfrute das riquezas materiais deste mundo. Um detalhe importante na parábola é que o pobre tem nome, mas o rico não. Como o nome indica o que a pessoa é, o fato do rico não ter nome significa que ele perdeu sua identidade, ou seja, ele confundiu sua interioridade com os bens materiais, sendo definido por aquilo que possuía e não por aquilo que era. A parábola também convida-nos a tomar consciência de que as escolhas que fazemos nesta vida vão constituindo a nossa existência, e podem determinar a nossa história de forma definitiva. A indicação de que o pobre fora levado para junto de Deus, e o rico para...
leia mais
leia mais
25º DOMINGO DO TEMPO COMUM 25º DOMINGO DO TEMPO COMUMAm 8,4-7 / Sl 112 / 1Tm 2,1-8 / Lc 16,1-13 O mundo é dos espertos! Esse é o slogam que predomina em nossa sociedade atualmente. Quem tiver mais esperteza, obterá maiores vantagens materiais. Não são considerados os valores morais e nem se cogita pensar nas consequências éticas e sociais. Cada um deve lutar com as armas que possui, não importando se a corrupção seja a maior delas. E dessa forma, vai-se edificando uma sociedade onde predomina a injustiça e os mais fracos são relegados à miséria. Diante dessa realidade, a Palavra de Deus deste domingo é uma espada afiada, que penetra na mente e no coração dos cristãos, alertando para o perigo da idolatria do dinheiro, que causa a morte espiritual de quem se deixa dominar pela ganância e a morte física dos que são vítimas da corrupção. A realidade de corrupção já é denunciada por Amós como uma triste realidade que existia no séc. VIII aC, no Reino do Norte (Israel). Em meio à pobreza do povo, o profeta denuncia a corrupção dos comerciantes que adulteravam balanças e das autoridades que compravam o povo com um par de sandálias. E também alerta que essa corrupção, que maltrata os humildes e causa a miséria dos pobres, não passa despercebida diante do Senhor. Orientando os discípulos sobre o uso correto dos bens materiais, Jesus conta a parábola do administrador que não foi mais considerado digno de confiança pelo seu patrão e foi despedido. E, para não ficar na miséria, age com esperteza, diminuindo a conta dos credores afim de angariar favores futuros. Segundo a estrutura social da época, o administrador não tinha um salário fixo e recebia por uma espécie de comissão. O que o administrador fez foi diminuir sua comissão para conquistar amigos, revelando assim...
leia mais
leia mais
FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZNm 21,4b-9 / Sl 77 / Fl 2,6-11 / Jo 3,13-17 Com a festa da Exaltação da Santa Cruz, a Igreja convida-nos a contemplar a cruz de Cristo com o olhar da fé, reconhecendo nela a manifestação do amor de Deus. A cruz, enquanto instrumento de tortura e de morte, é sinônimo de dor e fruto da injustiça, mas quando abraçada por Jesus, revela a plenitude do amor, que se faz oferta gratuita de si mesmo. Segundo a tradição judaica, a cruz era sinal de maldição divina e dentro da cultura greco-romana, era sinal de tortura e de castigo infligido aos piores criminosos. As comunidades cristãs, porém, deram à cruz um sentido novo a partir do gesto de Jesus, que transformou a cruz em um instrumento de salvação e de vida nova. Jesus revela que a salvação concedida por Deus à humanidade passa pelo gesto salvífico da cruz enquanto manifestação de pleno amor. A vontade de Deus é de salvar toda humanidade num gesto de amor gratuito. De fato, Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho para que todos os que nele acreditam não morram, mas tenham a vida eterna. Jesus revela que Deus não quer condenar ou castigar aqueles que pecam, mas conceder a salvação. E para concretizar esse projeto de salvação, Jesus não hesitou em trilhar o caminho da mais profunda humildade, como nos relata São Paulo, no hino cristológico da Carta aos Filipenses. Num primeiro gesto de humildade, Jesus esvaziou a si mesmo, abandonando a condição divina para assumir a nossa condição humana. E ainda mais, esvaziou-se plenamente, ao oferecer a própria vida no sacrifício da cruz. Dialogando com Nicodemos, Jesus mostra que o projeto divino de salvar os pecadores já fora revelado no episódio das serpentes, narrado pelo livro...
leia mais
leia mais
23° DOMINGO DO TEMPO COMUM 23º DOMINGO DO TEMPO COMUMSb 9,13-18 / Sl 89 / Fm 9b-10.12-17 / Lc 14,25-33 Vivemos uma época em que o conhecimento humano avança prodigiosamente, propiciando inúmeras conquistas, mas que também gera a ilusão de que o homem é onisciente. Esse mesmo homem que se considera sábio em plenitude, deixa-se dominar pelo apego ao que possui, tornando-se escravo de seus próprios bens. Diante dessa realidade, a Palavra de Deus deste domingo nos convida a acolher a sabedoria divina como sendo superior ao conhecimento humano, e deixar que ela nos guie no seguimento de Jesus Cristo, com um coração inteiramente livre. São Lucas mostra que, diante das multidões que O acompanhavam, Jesus não se deixa dominar pela grandeza do prestígio e da popularidade e nem se ilude com a quantidade de pessoas. Com as parábolas da construção de uma torre e do rei prestes a iniciar uma batalha, Jesus ensina que é preciso ser realista e reconhecer as exigências do discipulado, para não desistir no meio do caminho, diante das dificuldades, diante da cruz. Jesus convida a multidão que o seguia, e também a nós hoje, a um discernimento verdadeiro sobre as reais motivações em segui-lo. Nesse sentido o livro da Sabedoria ensina sobre a limitação da sabedoria humana diante da sabedoria divina. O homem, por mais inteligente que seja, será sempre limitado diante do Altíssimo. Será sempre uma tenda de argila, uma natureza finita, à qual é possível somente um conhecimento finito. A sabedoria humana deve pois, curvar-se diante da onisciência divina, acreditando verdadeiramente que a sabedoria do Senhor nos conduz no caminho da vida plena. Essa humildade diante da sabedoria divina abre-nos um horizonte novo, de confiança plena no Senhor que orienta nossos passos no caminho da salvação. Propondo a renúncia, Jesus ensina que, para segui-lo, é preciso estabelecer...
leia mais
leia mais
22° DOMINGO DO TEMPO COMUM 22° DOMINGO DO TEMPO COMUMEclo 3,19-21.30-31 / Sl 67 / Hb 12,18-19.22-24a / Lc 14,1.7-14 A Palavra de Deus deste domingo nos traz o convite para cultivarmos duas virtudes fundamentais do cristão, que estão se tornando raras em nossa sociedade: a humildade e a gratuidade. Em nossa cultura hodierna, que valoriza quem se sobressai sobre os demais, a humildade é vista mais como um defeito do que uma virtude. E na estrutura capitalista na qual estamos inseridos, baseada no comércio, a gratuidade também é uma atitude desvalorizada, pois o fundamental é lucrar em todas as situações. O contexto do ensinamento de Jesus é um banquete na casa de um dos chefes dos fariseus, num dia de sábado. Sendo o chefe dos fariseus uma pessoa importante, podemos inferir que aquela refeição era um acontecimento social de grande importância e que as pessoas de maior prestígio estavam tomando parte nele. Jesus, percebendo a disputa para ocupar os primeiros lugares, conta uma parábola mostrando que, num banquete, é mais prudente ocupar um lugar humilde e ser convidado a tomar um lugar de honra do que ocupar um lugar de destaque e ser convidado a dirigir a um lugar menos importante, o que seria motivo de grande vergonha. Mais que uma parábola, as palavras de Jesus são uma correção franca e direta aos fariseus que disputavam os lugares de honra naquela refeição. A proposta de Jesus é que sejamos humildes para sermos elevados por Deus, pois se desejarmos nos elevar acima dos outros, estaremos sendo movidos pelo orgulho, que nos torna menores do que todos. Como nos ensina o livro do Eclesiástico, o orgulho é um mal sem remédio, pois está enraizado no pecado da rejeição a Deus. O orgulhoso não aceita curvar-se diante de ninguém, nem mesmo diante do Altíssimo, pois se considera...
leia mais
leia mais
21º DOMINGO DO TEMPO COMUM 21º DOMINGO DO TEMPO COMUMIs 66,18-21 / Sl 116 / Hb 12,5-7.11-13 / Lc 13,22-30 A Palavra de Deus deste domingo nos ensina que a salvação é dom de Deus oferecido a todos, sem distinção e sem exclusões. Mas, ao mesmo tempo, nos alerta que a perseverança no caminho da salvação não é fácil, pois pertencer ao Senhor, acolher sua graça e lhe permanecer fiel traz implicações sérias para a nossa vida. São Lucas nos relata o ensinamento de Jesus sobre a salvação quando questionado se seria verdade que poucos se salvariam. A pergunta revela a mentalidade exclusivista da época, de que somente aqueles que pertenciam ao povo de Deus, por serem descendentes de Abraão, receberiam a graça da salvação. Estes já tinham a salvação garantida, não necessitando nenhum esforço para participar dessa graça. Entretanto, o plano de Deus, diferentemente desta compreensão, é de oferecer a salvação para toda humanidade. Essa vontade de Deus já nos é revelada pelo profeta chamado de Terceiro Isaías, que viveu no tempo do pós-exílio, quando o povo de Deus voltou para a terra com a missão de reconstruir sua história. Nesse tempo em que os líderes ensinavam o povo a fechar-se nos costumes e tradições, Isaías anuncia que Deus prepara uma comunidade nova, na qual participarão todos os povos da terra, sem exceções. É a revelação do amor divino que quer reunir junto toda a humanidade para a festa da comunhão eterna.Em sua resposta, Jesus apresenta um novo critério para a garantia da salvação. O elemento determinante não é a pertença ou não ao povo de Israel, mas a prática da justiça. Na parábola sobre os que ficaram fora da casa quando o dono fechou a porta, Jesus mostra que a causa de não terem entrado foi a injustiça que tinham praticado. E confirma...
leia mais
leia mais
SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORAAp 11,19a; 12,1.3-6a.10ab / Sl 44 / 1Cor 15,20-27a / Lc 1,39-56 Quando Deus chamou aquela jovem de Nazaré encontrou um coração repleto de fé, que não hesitou em responder sim, apesar de ter consciência de sua humana pequenez. Maria respondeu afirmativamente ao Senhor porque sua fé era firme e consciente. Bem aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu, proclamou Isabel. Maria acreditou na Palavra do Senhor anunciada pelo anjo, aceitando com humildade um caminho que exigiria uma fé inabalável como a rocha Maria compartilhava com seu povo a esperança messiânica, aguardando o ungido do Senhor que viria para trazer a salvação. Mas ela não imaginava que Deus escolheria uma jovem de origem humilde, que vivia em Nazaré da Galileia, uma região pobre e marginalizada. Iniciava-se assim um longo caminho de discernimento do projeto de Deus, que se revelou, ao longo do tempo, como totalmente diferente dos interesses e propósitos humanos. Um caminho que exigiu de Maria uma fé cada vez mais segura e determinada. Maria permaneceu com os olhos fitos em Deus, pois o caminho que trilhava trazia situações que exigiam uma confiança total na sabedoria divina e uma entrega plena nas mãos dAquele que havia lhe chamado. Muitas foram as situações enfrentadas por Maria que, somente foram superadas a partir de sua fé. Logo após o anúncio do anjo, Maria, enfrentou o desafio de ajudar José a entender o plano divino, de construir uma família sagrada, alicerçada na vontade de Deus e não nos costumes humanos. Deu à luz seu filho Jesus longe de casa e sem recursos materiais e foi obrigada a fugir para o Egito, para salvar seu filho. As palavras de Simeão, no Templo, anunciavam uma missão marcada pelo sacrifício e pela entrega de...
leia mais
leia mais
19º DOMINGO DO TEMPO COMUM 19º DOMINGO DO TEMPO COMUMSb 18,6-9 / Sl 32 / Hb 11,1-2.8-12 / Lc 12,32-48 O ser humano possui uma dignidade sublime, criado à imagem e semelhança de Deus, redimido pela morte e ressurreição de Jesus, santificado pelo Espírito e participante da Vida Nova do Reino de Deus. Entretanto, quando o homem se deixa dominar pela autossuficiência e rompe seu vínculo espiritual com Deus, deixa-se levar pela ilusão de que é o senhor de sua vida e que pode fazer o que bem entender, sem assumir as consequências de seus atos; quando isso acontece, perde o tesouro recebido de Deus e deixa de realizar a missão que o Senhor lhe confiou. Mostrando o quanto importante somos aos olhos de Deus, Jesus revela que, apesar de nossa pequenez, recebemos do Senhor um grande tesouro: o Reino de Deus, isto é, a comunhão plena com Ele e Sua graça. Para tomarmos posse dessa graça, devemos conservar o nosso coração voltado para Deus, pois onde está o nosso tesouro, aí estará o nosso coração. Ou seja, para aquilo que consideramos mais importante em nossa vida, direcionamos nosso empenho, nossos esforços. Nesse sentido, a Carta aos Hebreus recorda-nos a história de fé de Abraão e Sara, que acreditaram e colocaram em Deus sua esperança. Acolher o Reino de Deus, como o que há de mais importante, deve consistir a vida de quem verdadeiramente tem fé. Assim, ter fé é já possuir o que ainda se espera e de ter convicção do que não se vê; ou seja, ter fé é viver em Deus, Senhor do tempo e da história, do presente e do futuro, fonte de todos os bens e dons que necessitamos, e luz que esclarece nossa inteligência e nos revela a verdade sobre o mundo. Ter fé é, não somente aceitar a...
leia mais
leia mais
18º DOMINGO DO TEMPO COMUM 18º DOMINGO DO TEMPO COMUMEcl 1,2.2-21-23 / Sl 89 / Cl 3,1.5-9-11 / Lc 12,13-21 Vivemos em um mundo materialista, que propõe como sentido último da existência humana o acúmulo de bens materiais. O resultado é, por um lado, a vida fútil e sem sentido daqueles que vivem somente para acumular riquezas e consumir bens supérfluos, e por outro, o sofrimento daqueles que são submetidos ao empobrecimento contínuo, por não terem acesso aos bens necessários para uma vida digna. Para orientar nossa vida cristã em meio a essa realidade, São Lucas relata a parábola do rico insensato, que tinha uma grande fortuna e, diante da colheita profícua, buscou acumular ainda mais, acreditando que a posse de mais bens seria a garantia de uma vida longa e feliz. Com a parábola, Jesus nos alerta para dois grandes perigos: a ganância e a ilusão de que a nossa vida é garantida pela abundância de bens materiais. Sempre que meditamos sobre os bens materiais devemos, a partir da teologia da criação, recordar que tudo o que existe é dom de Deus para o bem de toda a humanidade. Deus criou tudo o que existe e chamou o homem para, por meio de seu trabalho, aprimorar sempre mais a obra da criação e dela obter o necessário para uma vida digna. Assim, todos os bens materiais estão à disposição para que todos, e não apenas uma minoria, tenham acesso a eles e possam desfrutar de uma existência digna. O problema surge quando uma minoria se deixa dominar pelo espírito de ganância e utiliza suas capacidades apenas em benefício próprio e não em vista do bem comum, vivendo em função de acumular sempre mais. Além de privar os irmãos do necessário para viver com dignidade, passam a construir uma existência fútil, alicerçada no consumo de...
leia mais
leia mais
17º DOMINGO DO TEMPO COMUM 17º DOMINGO DO TEMPO COMUMGn 18,20-32 / Sl 137 / Cl 2,12-14 / Lc 11, 1-13 A oração é a atitude humana de colocar-se diante de Deus, reconhecendo a grandiosidade divina e a própria fragilidade enquanto criatura. Somente reza quem aceita com humildade a própria condição humana, assumindo sua missão na edificação do Reino de Deus e admitindo que depende da graça divina para bem cumpri-la. São Lucas nos relata a atitude de Jesus de colocar-se em oração, mostrando que o próprio Senhor, vivenciando a nossa condição humana, sentia a necessidade de unir-se ao Pai, buscando a força necessária para permanecer fiel à missão de salvador da humanidade. Somente na força da oração foi possível a Jesus enfrentar a morte na cruz para nos conceder a libertação dos pecados e introduzir-nos na vida nova, como nos revela São Paulo. A atitude de Jesus desperta nos discípulos a necessidade de também unir-se a Deus e por isso pedem que Jesus os ensine a criar essa comunhão espiritual com o Senhor. A oração ensinada por Jesus, o Pai Nosso, mais que uma simples oração recitativa, é um itinerário de união espiritual com Deus que resulta em um projeto de vida de verdadeiros filhos de Deus. Na sua primeira palavra, introduz uma nova relação da humanidade com Deus, não de simples criaturas diante do Criador, mas de filhos muito amados pelo Pai. Somos profundamente amados por Deus, pois Ele nos concedeu a vida por meio de Jesus Cristo, como no ensina a Carta aos Colossenses. É a esse Deus Pai amoroso que nos dirigimos, em uma atitude de obediência, buscando fazer Sua vontade e acolher Seu Reino de amor, justiça e de paz. Essa relação de filiação com Deus gera, por consequência, a relação de fraternidade entre nós. Por isso nos comprometemos a...
leia mais