COMENTÁRIOS DAS LITURGIAS
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32º DOMINGO DO TEMPO COMUM
32º DOMINGO DO TEMPO COMUMSb 6,12-16 / Sl 62 / 1Ts 4,13-18 / Mt 25,1-13 Ao nos aproximarmos do final do ano litúrgico, a Palavra de Deus convida a meditarmos sobre o rumo que damos a nossa vida e para a história. São Paulo, em sua Primeira Carta aos Tessalonicenses dá a certeza de que o destino de toda a humanidade é estar com o Senhor. Respondendo à uma inquietação da comunidade sobre o destino daqueles que já tinham morrido, se participariam ou não da ressurreição por ocasião da vinda gloriosa do Senhor, São Paulo confirma que todos, vivos ou mortos, ressuscitarão com Cristo. Essa certeza de que o destino de nossa vida é o encontro com o Senhor em sua glória retira da morte seu caráter definitivo, mas também nos convida a viver nossa existência neste mundo com os olhos voltados para a eternidade. Esse é o sentido da parábola das jovens previdentes e imprevidentes que Jesus nos apresenta, convidando-nos a viver em estado de vigilância. Partindo da tradição da cerimônia de casamento judaico, na qual formava-se um cortejo de jovens para receber o noivo, Jesus destaca duas atitudes diferentes: algumas jovens, conscientes de que o noivo poderia atrasar, levam óleo sobressalente, e outras, que se deixando envolver pela alegria do momento presente, não pensaram no futuro e levaram apenas suas lâmpadas. A rejeição em partilhar o óleo não indica egoísmo das jovens previdentes, mas a responsabilidade de cada um com sua história e com as atitudes que toma em cada momento da vida. Não podemos responsabilizar ninguém pelas escolhas que fazemos livremente em nossa vida, e devemos ter consciência que tais escolhas trazem consequências muitas vezes irreversíveis, simbolizadas na porta fechada e na recusa do noivo em abri-la. Essa exortação de Jesus, para que vivamos em atitude de...
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SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOSAp 7,2-4.9-14 / Sl 23 / 1Jo 3,1-3 / Mt 5,1-12a A solenidade de Todos os Santos é a celebração da comunhão dos santos que professamos em nossa fé. Louvamos a Deus pelo testemunho de fé de tantos irmãos e irmãs que estão na glória da Igreja Celeste, na presença do Senhor, seja aqueles que tiveram a vivência da santidade reconhecida pela Igreja, seja tantos outros irmãos e irmãs que, na simplicidade e nos silencio de sua existência, perseveraram no caminho do Senhor. Mas esta celebração convida-nos a reconhecer que todos nós fomos revestidos da santidade em nosso Batismo, e por isso, desde já, participação dessa comunhão dos santos que se tornará plena na vida eterna. A Palavra de Deus desta celebração inspira-nos a reflexão sobre a santidade em quatro aspectos: em primeiro lugar, a santidade é graça de Deus. Recordamos que somente Deus é santo e fonte de toda santidade. Ou seja, ninguém se torna santo por seus esforços e méritos. Somente Deus pode nos santificar, e o faz unicamente por amor, na gratuidade. Como nos ensina São João, em sua primeira carta, recebemos de Deus um grande presente: sermos seus filhos e filhas. A santidade é, pois, uma graça que recebemos do Senhor em nosso Batismo e que é renovada em cada Sacramento, não por nossos merecimentos, mas unicamente pela graça de Deus. Esta solenidade também renova a esperança em nossos corações, pois contemplamos junto de Deus essa multidão de vestes brancas, como nos narrou o livro do Apocalipse. Escrito para animar os cristãos que estavam sendo perseguidos e mortos por professarem a fé em Jesus Cristo, o livro do Apocalipse quer animar as comunidades, convidando a contemplar na glória de Deus todos os cristãos que lavaram e alvejaram suas vestes no sangue do...
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30º DOMINGO DO TEMPO COMUM
30º DOMINGO DO TEMPO COMUMEx 22,20-26 / Sl 17 / 1Ts 1,5-10 / Mt 22,34-40 O Evangelho deste domingo destaca a vivência do amor como o caminho sublime para sermos fiéis à aliança com Deus. No contexto das controvérsias com os grupos dirigentes da época, novamente estes procuram uma maneira de fazer Jesus negar o projeto do Reino de Deus. Desta vez são os fariseus, que questionam sobre o maior mandamento da Lei, já que, para eles, o Messias seria aquele que cumpriria a Lei em sua plenitude, especialmente as normas do puro e do impuro. Consciente de que os preceitos de pureza geravam a exclusão de muitas pessoas da graça da salvação, Jesus resume toda a Lei de Deus na prática do amor, resgatando a essência dos ensinamentos do Antigo Testamento: o amor a Deus (cf. Dt 6,5) e o amor ao próximo (cf. Lv 19,18). Nas palavras do próprio Jesus, toda a Lei e todos os profetas, ou seja, todos os ensinamentos da Antiga Aliança dependem desses dois mandamentos. Embora o mandamento do amor a Deus seja apresentado em primeiro lugar, ele não pode ser desvinculado do amor ao próximo, pois como ensina São João, aquele que não ama o irmão que vê, não poderá amar a Deus que não vê (1Jo 4,20). Entretanto, o amor não é um mandamento no sentido de uma ordem imposta por Deus sobre a humanidade. Antes, é um convite, pois Deus é amor e Ele nos ama primeiro. E a prova maior do Seu amor por nós é a Sua presença em nossa história como Aquele que nos concede a salvação. É fundamental pois, que reconheçamos o quanto Deus nos ama e aceitemos o Seu amor, pois somente aquele que é amado pode amar. Sentindo-nos profundamente amados por Deus, somos movidos interiormente...
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29º DOMINGO DO TEMPO COMUM
29º DOMINGO DO TEMPO COMUMIs 45,1.4-6 / Sl 95 / 1Ts 1,1-5 / Mt 22,15-21 Reconhecer Deus como o único Senhor da nossa vida e da nossa história é o convite que Jesus nos faz, a partir de uma das controvérsias com as autoridades, após sua entrada em Jerusalém. Desta vez são os fariseus que enviam seus discípulos, juntamente com partidários do rei Herodes, com o intuito de armar uma armadilha para Jesus. A pergunta que fazem, se era lícito ou não pagar o imposto a César, tem a forma de dilema, ou seja, qualquer resposta que Jesus desse, estaria negando o projeto do Reino de Deus. Se a resposta fosse afirmativa, Jesus estaria legitimando a dominação do Império Romano com todas as formas de exploração; se dissesse que não era lícito, estaria indiretamente colocando-se ao lado dos grupos políticos que se opunham à dominação estrangeira por meio da violência e da luta armada. A resposta dada por Jesus, além de expor o objetivo maléfico de seus opositores, revela o esquema idolátrico que sustentava o império romano. Lembremos que os imperadores romanos, e especificamente César Augusto, se autodeclararam divinos e obrigavam o povo a adorá-los como se fossem deuses. Ao destacar a figura de César impressa na moeda, Jesus questiona o culto ao imperador romano, que atribuía a um ser humano o que pertence somente a Deus. Jesus pois, apresenta uma hierarquia de valores, na qual Deus é o Senhor absoluto, e não pode ser comparado aos senhores deste mundo. A moeda, com a figura de César, indica o poder humano, sempre limitado e parcial, que depende da soberania divina e a ela deve estar submetido. Não podemos entender a resposta de Jesus como a afirmação de uma dicotomia entre as realidades temporais, deste mundo, e as realidades divinas. Não...
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28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
28º DOMINGO DO TEMPO COMUMIs 25,6-10a / Sl 22 / 1Ts 4,12-14.19-20 / Mt 22,1-14 A Palavra de Deus convida-nos a fazer a experiência do amor que Deus tem por nós, e nos perguntarmos se estamos aceitando seu convite para fazermos comunhão com Ele. Esse projeto divino de comunhão com toda a humanidade é expresso na imagem do banquete festivo. São Mateus continua relatando o diálogo de Jesus com as autoridades de sua época, após sua entrada em Jerusalém, revelando os motivos que causaram a sua morte na cruz. Jesus conta a parábola do banquete de casamento aos chefes dos sacerdotes, as autoridades religiosas da época, e aos anciãos do povo, que detinham o poder político, fazendo-os refletir sobre sua recusa ao convite de Jesus para aceitar a vida nova. A imagem do banquete como concretização da salvação, já encontramos no Antigo Testamento. O Salmo 22 proclama que o Senhor prepara uma mesa festiva em sua casa, e o profeta Isaias anuncia o banquete messiânico, que será oferecido a todos os povos no monte Sião, revelando o plano divino de oferecer a salvação para toda a humanidade. Esse banquete manifesta a fartura que supera toda forma de miséria e de fome; será também um banquete de libertação, de vida e de alegria, pois romperá todas as cadeias, eliminará a morte e enxugará todas as lágrimas. Jesus, ao retomar a imagem do banquete, acrescenta que será uma festa de casamento, fazendo menção à nova e eterna aliança que veio realizar com toda a humanidade. Aliança esta que as autoridades dos judeus estavam recusando, as quais figuram na parábola como os convidados que rejeitam o convite para a festa. Em seguida, retomando a proposta da universalidade da salvação já anunciada por Isaias, Jesus mostra que, diante da recusa dos destinatários primeiros, o...
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27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
27º DOMINGO DO TEMPO COMUMIs 5,1-7 / Sl 79 / Fl 4,6-9 / Mt 21,33-43 No Evangelho deste domingo continuamos meditando os diálogos de Jesus com as autoridades de sua época; diálogos que tornam cada vez mais explícita a diferença entre o projeto do Reino dos Céus, proclamado e vivido por Jesus, e o projeto assumido pelos poderosos de sua época. Desta vez, o diálogo de Jesus é com os Sumos Sacerdotes e com os anciãos, ou seja, com as autoridades civis e religiosas mais importantes da sociedade judaica de então. Com a parábola dos vinhateiros, Jesus revela o profundo amor de Deus pelo seu povo e Sua expectativa da resposta a esse amor, por meio de bons frutos, ou seja, de atitudes concretas que manifestem Seu Reino no meio do mundo. A vinha era uma realidade próxima do cotidiano de subsistência vivido pelo povo e, no imaginário da cultura judaica, era também o símbolo do amor. Por isso o profeta Isaías e também o Salmo 79 utilizam da figura da vinha para refletir sobre o profundo amor de Deus para com seu povo, revelado na ação libertadora no Egito e na Aliança com ele firmada. O salmo 79 faz memória da ação divina de "arrancar" o povo no Egito e "plantá-lo" na terra prometida, e invoca novamente o cuidado de Deus para com sua vinha. Isaías recorda o profundo amor de Deus, descrevendo as atitudes do agricultor que preparou sua vinha com muito cuidado e carinho: cercou-a, limpou das pedras, plantou videiras escolhidas, construiu uma torre e um lagar para esmagar as uvas. Entretanto, ficou frustrado ao perceber que sua vinha tão querida não produzia bons frutos, mas apenas uvas selvagens; ao invés de justiça, somente injustiças, no lugar de obras de bondade, apenas iniquidade. Jesus retoma essa tradição...
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26º DOMINGO DO TEMPO COMUM
26º DOMINGO DO TEMPO COMUMEz 18,25-28 / Sl 24 / Fl 2,1-11 / Mt 21,28-32 Quando rezamos a oração do Pai Nosso, assumimos o compromisso de que a vontade de Deus seja realizada, assim na terra como no céu. Por isso, a Palavra de Deus deste domingo nos convida a refletir se estamos fazendo, de fato, a vontade de Deus em nossa vida. O Evangelho apresenta o início das controvérsias de Jesus, após sua entrada triunfal em Jerusalém, com os grupos dirigentes de sua época, revelando a diferença entre o projeto vivido e anunciado por Ele e o projeto defendido pelos poderosos. Essa diversidade que se torna explícita, explica a trama política montada por esses grupos para arquitetar a morte de Jesus na cruz. Logo após entrar na cidade, Jesus expulsa os vendilhões do Templo e denuncia a corrupção dos valores religiosos que transformou a casa de Deus em um antro de ladrões. Essa atitude incomodou os sumos sacerdotes e anciãos do povo, os quais constituíam a elite religiosa e política do povo judeu, e que controlavam o Templo. Questionado por eles sobre quem dera autoridade para ter aquelas atitudes, Jesus os questiona sobre a autoridade da prática de João Batista, revelando que eles não aceitaram o convite do profeta para a conversão. Esse é o sentido da parábola dos dois filhos: o filho que rejeita o pedido do pai, mas se arrepende e o realiza, simboliza os publicanos e prostitutas, que se converteram diante da pregação de João Batista; já o filho que responde afirmativamente ao pai, mas não realiza seu pedido representa a elite social, que proclama com palavras que é fiel a Deus, mas na prática não realiza sua vontade. Assim, em primeiro lugar, percebemos que fazer a vontade de Deus exige gestos concretos e não apenas...
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25º DOMINGO DO TEMPO COMUM
25º DOMINGO DO TEMPO COMUMIs 55,6-9 / Sl 144 / Fl 1,20c-24.27a / Mt 20,1-16a Cada um tem o que merece: esse pensamento imperfeito impera em nossa cultura e influencia a maneira de nos relacionarmos com os irmãos. É a justiça da meritocracia, que se fundamenta nas conquistas de cada um e justifica a realidade de exclusão social, afirmando que cada um recebe a partir do seu merecimento. Mas o pensamento de Deus difere desse pensamento humano, como adverte Isaías e como nos ensina Jesus com a parábola dos trabalhadores da vinha. A questão da justiça é um tema fundamental para o Evangelho de Mateus. No momento de seu batismo, Jesus proclama a João Batista que é preciso que a justiça seja cumprida em sua plenitude. E, no Sermão da Montanha, ao apresentar a Nova Lei, Jesus adverte os discípulos de que eles devem praticar uma justiça superior a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus. Para estes, a justiça era simplesmente o cumprimento da Lei, especialmente as normas de pureza; assim era considerado justo quem observava rigorosamente a lei do puro e do impuro. Essa concepção gerava uma grande massa de excluídos, aqueles que não conseguiam observar todas as normas e portanto, não eram considerados merecedores da graça divina. Com a parábola dos trabalhadores da vinha, Jesus revela que o fundamento da justiça do Reino não está nos méritos humanos, mas na bondade e na compaixão, tendo como objetivo a promoção da vida em plenitude. Seguindo a lógica humana do merecimento, aqueles que trabalharam o dia inteiro deviam receber mais do que os trabalhadores que chegaram no final do dia, ou, então, estes deviam receber bem menos em proporção aos que começaram a trabalhar às seis da manhã. O dono da vinha, no entanto, concede a todos o...
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24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
24º DOMINGO DO TEMPO COMUMEclo 27,33 - 28,9 / Sl 102 / Rm 14,7-9 / Mt 18,21-35 Um grande desafio nos relacionamentos humanos é a prática do perdão. Por isso Jesus, continuando sua exortação sobre a vida em comunidade, ensina, com sua resposta a Pedro, que devemos perdoar sempre, para assim alcançarmos o perdão divino. O salmo 102 recorda que Deus é bondoso e compassivo e perdoa toda culpa, pois Seu amor é tão grande quanto a distância entre os céus e a terra; Ele não nos pune na proporção de nossas faltas, pois quer salvar a nossa vida. O perdão é fundamental para a experiência da paz interior, até mesmo para aqueles que não tem fé. Desse modo, pode ser compreendido em dois aspectos: humano e teológico. No aspecto humano, nos recorda o Eclesiástico que o rancor e a mágoa são coisas detestáveis e, até mesmo aquele que não tem fé, procura dominá-las. É a sabedoria divina revelando que nenhum ser humano pode ser feliz se alimentar mágoas e rancores, pois estas são como um espinheiro que sangra continuamente o coração; são como um cão raivoso que devora as entranhas. Mas, se o perdão é necessário para alcançar a felicidade, porque tantas pessoas insistem em guardar mágoas e rancores. Em primeiro lugar porque entendem de modo errôneo que perdoar significa concordar com o mal sofrido, numa atitude de passividade. De forma alguma o perdão pode ser associado com a concordância com a prática do mal. Diante do mal praticado pelo irmão devemos ter uma atitude ativa, seja de propor a correção fraterna, seja de buscar a justiça humana, ou então entregar à justiça divina quando aquela não for capaz de saná-lo. Outro aspecto que impede o perdão é o orgulho, pois quando sofremos o mal, sentimo-nos perdedores diante do...
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SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORAAp 11,19a; 12,1.3-6ab / Sl 44 / 1Cor 15,20-27a / Lc 1,39-56 A assunção de Nossa Senhora, indicada no calendário litúrgico no dia 15 de agosto, é celebrada no Brasil sempre no domingo seguinte, para enfatizar a importância desse dogma mariano. Proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, o dogma da Assunção de Maria é a confirmação de uma longa tradição conservada pela Igreja, de que Maria, por ter acolhido em seu ventre o próprio Deus, fora preservada da corrupção da morte e elevada ao céu em corpo e alma, ou seja, na plenitude de sua realidade humana. Com esta festa, a Igreja nos convida a contemplar em Maria a realização do plano divino para toda pessoa humana. Nossa Senhora assunta ao céu, participante da glória divina, é a confirmação do destino de toda a humanidade, cuja plenitude da existência é a participação plena na comunhão da Santíssima Trindade. Como nos ensina São Paulo, Cristo ressuscitou e nEle, todos nós também ressuscitaremos. Cristo foi o primeiro ser humano a ressuscitar, rompendo a morte que adentrara na humanidade pelo pecado, e participarão de sua vitória sobre a morte aqueles que a Ele pertencem. Ora, Maria foi a primeira pessoa que participou do mistério da encarnação, acolhendo o próprio Jesus em seu ventre. Fundamentada nessa palavra de São Paulo, a Igreja confirma a tradição de que Maria fora preservada da corrupção da morte e levada por Jesus para a comunhão na Trindade. Contemplando Maria elevada à glória divina, somos convidados a olhar para a pessoa de Maria e nela encontrar um modelo a ser seguido por cada um de nós, em nosso caminhar de santificação nesta vida. Maria torna-se, para nós, o ideal que todo ser humano deve buscar, de ser uma pessoa integrada e plenamente realizada...
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19º DOMINGO DO TEMPO COMUM
19º DOMINGO DO TEMPO COMUM1Rs 19,9a.11-13a / Sl 84 / Rm 9,1-5 / Mt 14,22-33 A nossa existência humana é marcada por momentos de forte tribulação, quando nos deparamos com nossas limitações ou enfrentamos dificuldades. Nesses momentos, somos sustentados pela nossa fé na presença amorosa e auxiliadora do Senhor. Ter fé não significa que não enfrentaremos tribulações, ou que não sentiremos medo diante do desconhecido ou daquilo que nos ameaça. Quem tem fé permanece unido ao Senhor, e alcança a mão de Deus, que está sempre estendida para nos socorrer em nossas necessidades. É essa mão divina atuante em nossa história que nos dá forças para vencer o medo e enfrentar as tribulações da vida. Essa experiência de medo diante das tribulações e a certeza da presença divina na história humana, nos revela a liturgia deste domingo. São Mateus narra que, após ter saciado a fome da multidão, na festa da partilha, Jesus mandou que os discípulos atravessassem o mar da Galileia e retirou-se para rezar. Com isso, queria evitar que seu coração, e dos discípulos, se deixasse dominar pela tentação da popularidade. Por isso os envia para anunciar o Reino também aos pagãos. Isso foi um desafio que abalou os discípulos e a comunidade de Mateus, uma experiência de ventos contrários. No meio desta tempestade que abalava a barca, símbolo da comunidade, Jesus vai ao seu encontro, caminhando sobre as águas, mas eles não o reconhecem, pensando ser um fantasma, pois o medo era mais forte que a fé. O gesto de caminhar sobre as águas é uma manifestação da divindade de Jesus, pois somente Deus, Senhor de toda a criação, pode fazê-lo. Pedro duvida se era Jesus e pede uma prova que vai além de sua condição humana. Por isso, quando sentiu o vento, experimentou sua fragilidade e...
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FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHORDn 7,9-10.13-14 / Sl 96 / 2Pd 1,16-19 / Mt 17,1-9 A Festa da Transfiguração do Senhor é sempre celebrada no dia 06 de agosto, e também é chamada de Festa do Senhor Bom Jesus, trazendo o convite para nos deixarmos transfigura pela Palavra e pelo amor de Deus, renovando a certeza da nossa vitória com Jesus Ressuscitado, para podermos transfigurar a vida dos nossos irmãos e também a realidade que nos cerca. O episódio da transfiguração é narrado pelos três Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) e acontece no meio da caminhada de Jesus, da Galileia para Jerusalém. Sabemos que, neste caminho, Jesus orienta seus discípulos sobre sua origem divina e sobre sua missão. Por isso, o momento da transfiguração é como um retiro espiritual, para que, acolhendo a Palavra de Deus, os discípulos compreendam que Jesus é o Messias, mas que vai trilhar de doação da vida no sacrifício da cruz. Há, pois uma relação entre a transfiguração e a Paixão, pois os três discípulos que sobem a montanha com Jesus são aqueles que O acompanharão no momento de oração e da prisão, no Horto das Oliveiras. Toda a narrativa da transfiguração indica uma teofania, uma manifestação de Deus. A montanha, mais que um lugar geográfico, é um lugar teológico, ou seja, é o lugar do encontro com Deus. Os sinais que indicam a transfiguração, o brilho do rosto e a luz, revelam a Sua origem divina. A presença de Moisés e Elias, símbolos da Lei e dos Profetas mostram que Jesus é o Messias prometido no Antigo Testamento. Ele vem para cumprir as promessas feitas ao povo de Israel, como vemos na profecia de Daniel, a qual anuncia a vitória de Deus sobre aqueles que oprimiam o povo naquela época, convidando a contemplar...
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Recados da Semana
De 04 a 10 de dezembro
05/12: Segunda-feira
19h30 – Missa da Crisma
06/12: Terça-feira
19h30 – Reunião do CPP
07/12: Quinta-feira
19h30 – Missa / Adoração ao SS. Sacramento
08/12: Sexta-feira – Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora
19h30 – Missa e Novena Perpétua a São Judas Tadeu
09 e 10/12: Sábado e Domingo
Missa da solidariedade (arroz, açúcar, café e achocolatado)