Notícias e Eventos

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Mês da Bíblia 2024 - 1º Encontro

Neste mês da Bíblia somos convidados a conhecer melhor o livro do Profeta Ezequiel, realizando uma romaria, uma caminhada espiritual. Neste primeiro...

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Encontro de Leitura Orante - Semana da Família 2024

Rezar em família é uma prática que une e fortalece os laços familiares, ajudando-nos a viver o mandamento do amor e a cultivar a amizade sincera...

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DEVOCIONÁRIO DE SÃO JUDAS TADEU

Pe. Marcio escreveu um Devocionário com o título: São Judas Tadeu, apóstolo e mártir. O objetivo é divulgar ainda mais a devoção ao nosso...

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COMENTÁRIOS DAS LITURGIAS

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22º DOMINGO DO TEMPO COMUM 22º DOMINGO DO TEMPO COMUMDt 4,1-2.6-8 / Sl 14 / Tg 1,17-18.21b-22,27 / Mc 7,1-8.14-15.21-23 O conflito entre Jesus e os fariseus e mestres da Lei com relação à interpretação e prática da Lei de Deus, convida-nos a avaliar as regras e costumes que orientam nossa a sociedade, bem como rever a compreensão e vivência dos preceitos divinos. Se atualmente há rejeição a toda forma de norma moral ou religiosa como sendo uma privação da felicidade, também constatamos tradições sociais que geram a marginalização de muitas pessoas, excluindo-as de uma vida digna.Quando ouvimos a palavra lei, podemos simplesmente entender como uma imposição externa, que nos obriga a realizar determinadas ações ou que nos proíbe de fazer algo. O livro do Deuteronômio, fazendo um resumo catequético da lei divina, nos mostra que as leis que o povo recebeu de Deus, pelas mãos de Moisés, não são normas impostas por um Deus autoritário, que deseja manter seu povo sob Seu domínio, mas a parte que cabe ao povo na Aliança feita com o Senhor. Deus toma a iniciativa de libertar o povo da escravidão no Egito e assume o compromisso protegê-lo na terra prometida. Por sua vez, o povo é chamado a corresponder a esse amor por meio da prática da justiça e do amor. Assim, as leis divinas não são uma imposição a ser cumprida, mas o caminho da vida e da felicidade para todo o povo de DeusOs fariseus e mestres da Lei, fiéis estudiosos da Lei de Deus, questionam Jesus porque seus discípulos não cumprem os preceitos de pureza, acusando-os de não observarem a "tradição dos antigos". A partir das leis do Antigo Testamento, os fariseus haviam elaborado 613 regras, que deviam ser rigorosamente cumpridas e que serviam de parâmetro para dividir o povo entre os puros e os...
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21º DOMINGO DO TEMPO COMUM 21º DOMINGO DO TEMPO COMUMJs 24,1-2a.15-17.18b / Sl 33 / Ef 5,21-32 / Jo 6,60-69 Continuamente somos interpelados a tomar decisões, as quais são determinadas pelos valores que orientam nossa vida. Por isso, a Palavra de Deus deste domingo convida-nos a refletir sobre as opções e escolhas que fazemos em nosso cotidiano familiar, comunitário e social. Nas palavras de Pedro encontramos o exemplo de quem acolhe Jesus como o verdadeiro e pleno sentido de sua história, reconhecendo que longe de Seu amor não teremos vida; e nas palavras de Josué, o convite para servir unicamente ao Senhor, rompendo toda forma de idolatria e de infidelidade ao amor de Deus.Meditando os últimos versículos do capítulo sexto do Evangelho de São João, percebemos a reação dos discípulos diante da proposta apresentada por Jesus. Alguns consideram a palavra de Jesus dura demais e O abandonam. Diante dessa rejeição, Jesus questiona os doze apóstolos acerca da opção que estão dispostos a fazer. Cabe a Pedro, em nome de todos, confirmar a comunhão de vida com Ele: a quem iremos? Tu tens Palavras de Vida Eterna! E também professar a fé: Tu és o Santo de Deus!Mas por que a palavra de Jesus era dura demais? Porque Ele havia oferecido a si mesmo como Pão Vivo descido do céu, garantia de vida eterna; havia oferecido seu Corpo e Sangue para que, aquele que O recebesse, permanecesse plenamente unido a Ele. Os discípulos ficaram assustados porque compreenderam as consequências dessa comunhão plena com Jesus. Receber o Pão da Vida, o Corpo e o Sangue de Cristo na Eucaristia implica uma vida de fidelidade total ao projeto de Deus, uma união sem reservas com Cristo e com o Seu Corpo Místico de Cristo, a Igreja. São Paulo ensina sobre essa união de Cristo com a Igreja, e...
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Solenidade da Assunção de Nossa Senhora SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORAAp 11,19a;12,1-6a.10ab / Sl 44 / 1Cor 15,20-27a / Lc 1,38-56 O dogma da Assunção de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, confirmando a tradição cultivada desde as primeiras comunidades cristãs, de contemplar Maria participando da glória celeste, junto a seu Filho Jesus. Naquele momento histórico, após a 2ª Guerra Mundial, a humanidade estava mergulhada no pessimismo e no desânimo, e tinha dificuldades para vislumbrar o futuro com esperança. Por isso a Igreja, com o olhar da fé, celebra a participação de Maria na glória divina, reconhecendo na vitória da Mãe de Jesus e Mãe de Deus, o anúncio de que toda a humanidade tem como destino certo a comunhão eterna na graça da Santíssima Trindade. É a afirmação de que a humanidade não está destinada ao fracasso, mas caminha para a plenitude da vida, na comunhão do amor de Deus.São Paulo anuncia essa plenificação de toda a criação, em sua primeira carta aos Coríntios, ensinando que, em Jesus Cristo Ressuscitado, todos participam da vida nova. A ressurreição do Senhor inaugura um novo tempo na história da humanidade, no qual o bem é vitorioso sobre o mal, pois a vida vence a morte. E Maria, por ser a mãe de Jesus, é a primeira a receber essa vida em plenitude, sendo acolhida na comunhão eterna da Santíssima Trindade. Sabendo que temos um destino certo, devemos orientar nossa vida para que possamos alcançar essa meta espiritual. Nesse sentido, Maria é para toda a humanidade um modelo de quem consagra totalmente a vida ao plano amoroso de Deus, que quer conceder a vida em plenitude a todos os seus filhos e filhas. O encontro da Mãe de Jesus com a mãe de João Batista, segundo a teologia de São Lucas, indica a comunhão...
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19º DOMINGO DO TEMPO COMUM 19º DOMINGO DO TEMPO COMUM1Rs 19,4-8; Sl 33; Ef 4,30 - 5,2; Jo 6,41-51 Aprofundando a meditação sobre a Eucaristia, contemplamos o empenho do Senhor em oferecer aos homens o “pão” que gera vida plena. São João mostra que Jesus é o pão vivo que desceu do céu para dar vida à humanidade, revelando que Deus sempre nos acompanha em nossa caminhada, sendo nosso alimento, a fonte da força espiritual que necessitamos.Esta providência divina que nos sustenta já vemos revelada no Antigo Testamento, quando o Senhor socorreu o profeta Elias, em um momento de profunda crise existencial. Elias havia enfrentado os profetas de Baal e provado que o verdadeiro Deus era Javé, o Deus libertador. Por isso estava sendo perseguido e teve que fugir para o deserto. Sentindo-se fraco por causa da ingratidão e da perseguição, Elias entrega-se ao desânimo e pede a morte. Mas o Senhor vem ao seu encontro e lhe oferece o alimento que sustenta: levanta-te e come, pois, o caminho é longo. Com a força do alimento divino, Elias caminha até o monte Horeb, o monte onde Deus fizera a Aliança com seu povo.Igualmente Jesus enfrenta dificuldades, ao ser rejeitado pelos judeus, que ficam escandalizados diante do mistério da encarnação, pois conhecem a vida de Jesus, sua família, e não creem em sua origem divina e nem que Ele é o Salvador. Não conseguem transcender o visível, para acolher o divino na pessoa de Jesus. Ele então mostra que é preciso abrir o coração e acolher o amor de Deus, que quer nos alimentar e fortalecer com o pão da vida, o próprio Jesus, em seu Corpo e Sangue na Eucaristia.A Eucaristia é o alimento que desce do céu, prenunciada no alimento trazido pelo anjo para fortalecer o profeta Elias. A caminhada de Elias é a...
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18º DOMINGO DO TEMPO COMUM 18º DOMINGO DO TEMPO COMUMEx 16,2-4.12-15; Sl 77; Ef 4,17.20-24; Jo 6,24-35 Continuando a meditação do capítulo sexto do Evangelho segundo São João, percebemos o empenho de Jesus em despertar no povo a consciência de que é preciso ir além da satisfação das necessidades materiais e buscar, no encontro profundo com Deus, o sentido para a vida e para a história. O povo, ao perceber que Jesus tinha atravessado o mar, vai ao Seu encontro, mas Ele percebe que seu interesse é simplesmente ganhar o pão material e não a busca de uma nova forma de viver, em comunhão com o Senhor. Diante do questionamento de Jesus acerca de seus reais interesses, o povo recorda o episódio do maná que Deus enviou durante a travessia do deserto. Revela, assim, ter uma fé interesseira, que compreende Deus somente como uma fonte de bens materiais.O povo não tinha compreendido o verdadeiro sentido do maná. O livro do Êxodo diz que o Senhor fartou o povo de carne e de pão, para que reconhecessem que Ele era o verdadeiro Deus. O pão e a carne eram apenas um sinal, o qual deveria despertar no povo a verdadeira fé, para acolher Deus como o Senhor da história. Recebendo o maná, o povo era chamado a bendizer o Senhor, que o acompanhava na caminhada de libertação, e aprender a confiar em Seu amor divino, que a cada dia concedia o maná necessário. Mas vendo o maná apenas como um auxílio divino para matar a fome, o povo reduziu o relacionamento com Deus a uma busca de favores materiais.Diante desse sentimento mesquinho com relação a graça de Deus, Jesus convoca o povo a buscar não somente o pão que perece, mas também o pão que permanece até a vida eterna. Além de saciar o corpo, é...
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17º DOMINGO DO TEMPO COMUM 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM2Rs 4,42-44; Sl 144; Ef 4,1-6; Jo 6,1-15 A liturgia dominical do Ano B inclui a meditação do capítulo 6 do Evangelho segundo São João, no qual encontramos uma catequese sobre a Eucaristia, apresentando-a como Pão da Vida descido do céu, alimento espiritual que é sustento nesta vida e garantia da vida eterna. Para revelar que todos temos necessidade desse alimento espiritual, São João inicia a meditação a partir da realidade humana mais imediata: a necessidade de alimento material, narrando o episódio da partilha dos pães e peixes, quando Jesus saciou a fome multidão, revelando o caminho proposto por Deus para que todos tenham o necessário para viver dignamente.Este gesto de Jesus, de promover a partilha, revela que a lógica de Deus difere da lógica humana. Enquanto, segundo a mentalidade humana, a fartura é resultado do acúmulo, para Deus a fartura é alcançada com a partilha, pois o pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada. Já no Antigo Testamento encontramos a revelação dessa lógica divina quando o profeta Eliseu partilhou os vinte pães. O que era tão pouco se multiplicou quando foi partilhado entre todos. A mesma reação tem André que, diante dos cinco pães e dois peixes, exclama: o que é isso para tanta gente? A partilha é fruto da gratuidade, que nos une com Deus, pois nEle tudo é graça. O acúmulo é fruto do egoísmo, que nos fecha em nós mesmos e nos impede de entrar em comunhão com Deus e com os irmãos.Mas, se a partilha gera a fartura, por que temos dificuldade em partilhar? Porque nossa fé é ainda fraca. Quanto mais confiamos em Deus, mais conseguimos renunciar aos bens materiais, mas quando não confiamos Nele, nos tornamos dependente dos bens materiais. Nossa cultura materialista nos leva...
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16º DOMINGO DO TEMPO COMUM 16º DOMINGO DO TEMPO COMUMJr 23,1-6; Sl 22; Ef 2,13-18; Mc 6,30-34 Diante da realidade em que vivemos, marcada pela indiferença, a Palavra de Deus recorda a nossa responsabilidade em cuidar do irmão que sofre ao nosso redor. Mas para que possamos realizar gestos solidários, é preciso que cultivemos em nosso coração a virtude da compaixão.O Evangelho deste domingo retrata uma cena de cuidado de Jesus, tanto para com os discípulos, como para com a multidão, que continuamente O procura, reconhecendo nEle a presença do amor divino. São Marcos narra o retorno dos discípulos, contando tudo o que tinham feito e ensinado na missão à qual foram enviados por Jesus; estavam cansados e necessitando restaurar as forças físicas e espirituais. Jesus manifesta sua compaixão, cuidando dos discípulos e da multidão. Para com os discípulos, Jesus revela o seu cuidado convidando-os para um momento de retiro, a fim de que pudessem descansar, se alimentar e também partilhar tudo o que haviam realizado na missão. Diante da multidão, cansada e abatida, Jesus teve compaixão porque eram como ovelhas sem pastor, e manifestou seu cuidado anunciando-lhes o amor de Deus.Com esse gesto Jesus concretiza a profecia de Jeremias. O profeta denuncia a falta de cuidado dos pastores de Israel, que deixaram se dispersar e se perder o rebanho que lhes fora confiado pelo Senhor. Em seguida anuncia que o Senhor reunirá o resto de seu povo e suscitará novos pastores, inclusive um descendente de Davi, que fará acontecer a justiça. Também a Carta aos Efésios revela essa compaixão divina, que no sangue de Jesus derramado na cruz, realizou a reconciliação do mundo. Jesus atraiu para si os que estavam perto e os que estavam longe. Ele faz acontecer a paz, destruindo o muro da inimizade, superando toda forma de divisão.A concretização da paz...
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15º DOMINGO DO TEMPO COMUM 15º DOMINGO DO TEMPO COMUMAm 7,12-15; Sl 84; Ef 1,3-10; Mc 6,7-13 A Palavra Divina deste domingo nos mostra como Deus age na realidade através de pessoas que Ele chama e envia em seu nome, para levar Sua presença e Seu amor. São Paulo, na introdução de sua carta à comunidade de Éfeso, fazendo a saudação, ensina que Deus tem um plano para todos nós, desde o momento que fomos criados em Seu amor. Deus nos escolheu para sermos santos, nos predestinou a sermos Seus filhos adotivos, nos libertou em Jesus Cristo e nos fez conhecer o mistério de Sua vontade. Diante de tamanha benevolência, nos perguntamos: por que Deus dignifica tanto o ser humano. Certamente não é para nosso deleite pessoal, ou para nosso bem-estar subjetivo, mas em vista de uma missão no meio do mundo. Deus nos escolhe e nos revela a Sua vontade, para que sejamos sinal de Seu amor nos ambientes em que vivemos. Ele nos envia, para sermos Seus servidores e instrumentos de Seu amor que salva.Nesse sentido, o envio missionário dos discípulos revela a vontade divina, de que sejamos instrumentos de Seu amor e da graça da salvação. Jesus confere aos discípulos a continuidade de Sua própria missão. Pregar a conversão, expulsar demônios e curar doentes resume a missão recebida, ou seja, a libertação integral da pessoa de toda forma de mal, seja físico ou espiritual. Jesus não confere aos discípulos o poder sobre as pessoas, pois ninguém pode dominar o outro; a autoridade recebida é para libertar de toda forma de mal. Alguns aspectos se destacam no envio missionário que Jesus confere aos apóstolos: a missão exige a libertação de toda forma de apego, seja material ou mesmo afetivo, pois quem se deixa prender pelos bens, desejo de riqueza ou mesmo afeto por...
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14º DOMINGO DO TEMPO COMUM 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM Ez 2,2-5 / Sl 122 / 2Cor 12,7-10 / Mc 6,1-6 A Palavra de Deus deste domingo convida-nos a meditar sobre as atitudes que devemos ter para acolher em nossa vida a salvação oferecida pelo Senhor. Vencendo a soberba e a dureza de coração que nos levam a rejeitar a graça divina, recebemos com humildade o Senhor que vem a nós na singeleza de Seu amor.São Marcos relata que, depois de percorrer a região da Galileia pregando e fazendo acontecer o Reino de Deus, Jesus retorna para Nazaré, cidade em que vivera desde a infância. Conforme o costume, juntou-se aos seus conterrâneos para rezar na sinagoga e começou a ensiná-los. Diante da profundidade e sabedoria das Suas palavras, todos ficam admirados, mas não conseguiram reconhecer em Jesus o Salvador prometido, pois conheciam sua origem humilde, seus parentes e sua profissão de carpinteiro. Porque esperavam que o Messias descesse do céu de modo grandioso, seus corações não se abriram para compreender o plano de Deus, que no mistério da encarnação, desceu à terra e se fez igual a nós, para nos salvar. Por causa de seus corações fechados, Jesus não fez ali nenhum milagre, apenas curou doentes. Que milagre Jesus não realizou? O milagre da salvação, da transformação espiritual, que faz de cada pessoa uma nova criatura, numa relação de comunhão e amor com Deus.Nessa perspectiva, entendemos a missão do profeta Ezequiel, enviado para advertir o povo que tinha rejeitado o Senhor e, por isso, estava enfrentando o sofrimento do exílio na Babilônia. Na missão confiada a Ezequiel podemos perceber alguns motivos que podem nos afastar do caminho de Deus, e rejeitar a graça divina, como o povo de Nazaré fez diante da presença de Jesus: o povo era de cabeça dura, coração de pedra e...
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SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO At 12,1-11; Sl 33; 2Tm 4,6-8.17-18; Mt 16,13-19 Somos convidados a celebrar nesta liturgia o testemunho de fé das duas colunas da nossa Igreja: os apóstolos Pedro e Paulo. O calendário dos santos celebra São Pedro no dia 29 de junho, mas, devido a importância deste apóstolo, a Igreja transfere a celebração para o domingo seguinte, recordando conjuntamente o apostolado de São Paulo. Assim, a Igreja reconhece em São Pedro e São Paulo os fundamentos de sua missão evangelizadora. Estes dois apóstolos diferem em muitos aspectos: a sua origem social, a maneira como foram chamados e como tiveram seu encontro de fé com Jesus, a maneira de anunciar o Evangelho. Entretanto, ambos são modelos de entrega total ao Senhor e à missão evangelizadora. São Pedro testemunha a fé em Jesus e recebe a missão de apascentar o rebanho, de conduzir a Igreja, com a certeza de que o Senhor será sua proteção, como relata o livro dos Atos dos Apóstolos. São Paulo fez uma caminhada vocacional, aceitando Jesus como o Salvador, indo além das tradições judaicas nas quais tinha sido formado, tornando-se um ardoroso missionário. Contemplando São Pedro e São Paulo, renovamos a nossa vocação de discípulos missionários de Jesus Cristo. Estes dois apóstolos são modelos para vivermos a nossa vocação cristã. Como Pedro, devemos ser discípulos com uma fé firme e inabalável como a rocha. O discípulo é aquele que se encontra com Jesus e tem sua vida transformada. A fé, dom divino, é acolhida e fortalecida no encontro pessoal com o Senhor. Quem faz esse encontro com Jesus se apaixona por Ele, e sente a necessidade de consagrar-se plenamente ao Seu caminho de salvação. Paulo recorda que, em sua essência, a Igreja é missionária, pois foi o próprio Jesus que a...
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12º DOMINGO DO TEMPO COMUM 12º DOMINGO DO TEMPO COMUMJó 38,1.8-11 / Sl 106 / 2Cor 5,14-17 / Mc 4,35-41 A liturgia deste domingo nos convida a meditar sobre a nossa fé em Jesus Cristo e suas consequências em nossa vida. A fé é, num primeiro momento, um dom divino, uma graça concedida a todas as pessoas. A iniciativa é de Deus, que gratuitamente vem ao nosso encontro e oferece a comunhão em Seu amor, pois nenhum ser humano pode chegar a Deus por suas próprias forças. Porém, na medida em que formos criados para a liberdade, a fé também possui uma contrapartida humana. A nossa resposta ao dom de Deus realiza-se em duas dimensões: racional e existencial. Cremos quando racionalmente compreendemos o plano divino e a ele aderimos com consciência e liberdade, aceitando construir nossa história pessoal e social, segundo Sua Palavra. E, além disso, a vivência da fé em Jesus Cristo oferece uma orientação específica à nossa vida, à construção da nossa existência humana. Em nossa relação com o Senhor, encontramos o sentido para as situações que transcendem a nossa capacidade racional de compreensão. Na intimidade de fé com o Senhor, somos amparados e fortalecidos em nossas fragilidades humanas.A narrativa da tempestade no mar da Galileia convida-nos a aprofundar o sentido da nossa fé em Jesus Cristo. Em seu Evangelho, São Marcos quer reafirmar no coração dos discípulos a resposta sobre quem é Jesus, e apresentar as atitudes que é preciso ter para segui-lo. A reação dos discípulos no final do episódio, questionando sobre aquele homem, a quem o vento e o mar obedeciam, revela a falta de compreensão sobre quem realmente era Jesus. Na concepção cosmológica da época, somente Deus poderia agir sobre os fenômenos naturais, como destaca o livro de Jó ao salientar a supremacia do poder divino, recordando Sua ação...
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11º DOMINGO DO TEMPO COMUM 11º DOMINGO DO TEMPO COMUMEz 17,22-24 / Sl 91 / 2Cor 5,6-10 / Mc 4,26-34 Neste domingo somos convidados a refletir sobre a ação de Deus em nossa história, conduzindo-nos para a realização de Seu projeto: o Reino de amor, justiça e paz. Jesus iniciara sua missão fazendo acontecer o Reino de Deus, ao curar os doentes, acolher os pobres, perdoar os pecadores e libertar os aprisionados pelo mal. Entretanto, sofreu a rejeição de seus parentes que diziam estar Ele fora de si, e dos mestres da Lei que o acusaram de estar possuído pelo demônio. Por isso, diante da multidão que o procurava, Jesus passa a ensinar sobre o Reino de Deus, explicando o sentido de sua missão. E fala através de parábolas, partindo da vida do povo, que em sua maioria vivia no campo e cultivava a terra, utilizando imagens do seu cotidiano.A primeira parábola fala da força da vida contida na semente, que brota sem a intervenção do agricultor. A esse cabe semear e cuidar, esperando que ela germine, cresça e produza frutos. Assim deve ser a nossa compreensão do Reino de Deus. Somos semeadores do Reino, mas quem faz o Reino produzir frutos é Deus. Isso serve de remédio para duas tentações na missão: o desânimo e a arrogância. Não devemos desanimar diante dos aparentes fracassos nas ações em favor do Reino, nem tampouco devemos nos inchar de orgulho pelas vitórias. O Reino é de Deus. Ele é quem faz acontecer no momento certo o que é melhor para nossa vida e para a nossa história. Nós somos apenas servos que devemos humildemente oferecer nossos dons para que Deus realize Seu projeto de salvação.A parábola da semente de mostarda nos ensina que o Reino de Deus não acontece de forma estrondosa e fantástica, mas através de...
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